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Cidades/Geral
Quinta - 17 de Maio de 2007 às 11:31

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Entidades prometem mobilizações contra a violência e exploração sexual de crianças e adolescentes para toda esta semana. O dia de enfrentamento à violência será no dia 18 de maio (sexta-feira).

Nesta quinta-feira (17), pela manhã, o professor Hélio Pimenta Braga, presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente(CMDCA) fará uso da tribuna da Câmara para falar sobre a violência e as ações de enfrentamento desenvolvidas em Cuiabá.

À tarde, às 15h, acontece a audiência pública conjunta proposta no Plenário das Deliberações, na Assembléia Legislativa, e debaterá questões relacionadas às políticas de prevenção e combate à violência, exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes.

Na manhã do dia 18 (sexta-feira), das 8 às 11h, as celebrações serão na Praça da República. Nesse espaço, representantes de entidades públicas e não governamentais vão debater o tema a convidar a comunidade a participar das ações de prevenção e combate à violência.

Comitê

Formado por órgãos governamentais, entidades classistas e ongs, o Comitê de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes quer que a partir do 18 deste ano as ações de prevenção e combate à exploração não se limitem ao dia legalmente instituído ou a projeto público como o CREAS-Sentinela.

A coordenadora do CREAS-Sentinela, Dilma Camargo, defende maior engajamento da sociedade, seja denunciando os casos de abuso ou participando da ações preventivas.

Estatísticas

Entre 2005 e 2006, o CREAS-Sentinela registrou 150 casos de exploração sexual de crianças e adolescentes, ou seja, meninas que foram levadas à prostituição. Essa unidade também atendeu, somente em 2006, 61 casos de negligência, 29 de violência física, 40 de violência psicológica, e 43 de transtornos diversos(desvio de conduta, conflitos de relacionamento em casa, na escola ou na rua).

Em 2006, o CREAS-Sentinela acompanhou 366 famílias de crianças e adolescentes vítimas de violência, exploração e abuso sexual. Esse acompanhamento, explica a coordenadora Dilma Camargo, incluiu os primeiros atendimentos de emergência, abrigo, orientação e assistência psicológica durante meses.

O que é o CREAS-Sentinela?

Um programa federal desenvolvido pelo município para oferecer abrigo, proteção, assistência social e psicológica temporária para as crianças e adolescentes, meninas e meninos, em situação de vulnerabilidade social ou que foram vítimas de agressão, abuso, exploração sexual e outras formas de violência.

No CREAS, enquanto aguarda decisão judicial do caso, ou seja, retorno à família ou transferência para abrigos permanentes, a criança, adolescente ou mãe e filhos, têm assegurado alojamento, alimentação, transporte, assistência médica, psicológica e outros serviços.

O número do Creas-Sentinela é o (65) 3025-6954. As denúncias podem ser feitas pelo Disque–Denúncia: 100

Além disso, os seis conselhos tutelares também recebem e atendem os chamados feitos por telefone.





Fonte: RMT-Online

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