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Nacional
Quinta - 17 de Maio de 2007 às 10:36

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De cada seis presos em operações da Polícia Federal nos últimos quatro anos, um era funcionário público. Servidores acusados de receber dinheiro para prestar informações privilegiadas, favorecer licitações, falsificar documentos, facilitar o tráfico de drogas e até vender sentenças judiciais.

Segundo informações do Jornal da Globo, em 2003, foram presos 97 servidores; no ano seguinte, outros 231; em 2005, a Polícia Federal prendeu mais 219; no ano passado, 383; e em 2007, já foram presos 72 funcionários públicos.

As operações Águia, Anaconda, Vampiro, Poeira no Asfalto, Sanguessuga e Furacão colocaram atrás das grades, funcionários públicos, ex-governadores, ex-senadores, delegados da Polícia Federal e juízes.

No Executivo, muitos já começaram a pagar pelos crimes, perdendo o emprego. Entre 2003 e 2006, 1.154 funcionários públicos foram demitidos por justa causa (média de quase uma demissão por dia). Outros 73 servidores tiveram a aposentadoria cassada, porque cometeram irregularidades quando ainda estavam em atividade.

"No poder Executivo não há a aposentadoria compulsória para quem cometeu irregularidades, o que há é a demissão ou a destituição. Se ele já estiver aposentado, nós cassamos a aposentadoria", explica o controlador-geral da União, Jorge Hage.

Mas o número de servidores que não são punidos porque há falhas na investigação ainda é grande. 18 mil processos abertos, de 2003 até hoje, não deram em nada.





Fonte: G1

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