Polícia não tem pistas sobre piloto que desapareceu em MT

O delegado Richard Damasceno, de Sinop, encaminhou ao Fórum da cidade o inquérito sobre o desaparecimento de um piloto e um avião no norte do Estado. Damasceno identificou algumas pessoas que teriam conversado por telefone com o piloto Cléverson de Souza um dia antes do desaparecimento. O delegado solicitou mais prazo para concluir o inquérito e também a oitiva dessas pessoas que telefonaram para o piloto.

O piloto Cléverson desapareceu com o avião monomotor no dia 14 de janeiro deste ano. Ele decolou do Aeródromo de Tangará da Serra e teria como destino o aeroporto de Sinop. O avião desapareceu e até hoje a polícia não tem pistas do paradeiro do piloto nem da aeronave.

"Essas pessoas deverão ser ouvidas por meio de cartas precatórias sobre que tipo de conversa tiveram com o piloto", disse Damasceno ao RMT Online. Ele explica que os números telefônicos identificados são de outros Estados e o questionamento é sobre que relacionamento essas pessoas tinham com Cléverson. O delegado frisou que os nomes das pessoas não serão divulgados para não atrapalhar as investigações.

Sem pistas

Damasceno afirmou que tem poucas pistas sobre o que pode ter acontecido com Cléverson e com o avião, um monomotor Embraer modelo 710, prefixo PT-NTR. As duas hipóteses com que a polícia trabalha são de seqüestro e de acidente. "Não descartamos nenhuma hipótese. Precisamos identificar uma rota diferente da Tangará/Sinop, que a Aeronáutica percorreu para tentar achar o avião", disse.

O delegado ressalta que, se houve um acidente na mata, será difícil localizar a aeronave. "Se com um avião grande foi difícil, imagine um pequeno", argumentou, lembrando da queda do vôo 1907 no norte do Estado. Ele lembrou também que ainda falta receber a quebra do sigilo bancário referente a duas operadoras de telefone, para dar continuidade às investigações.