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Internacional
Quinta - 17 de Maio de 2007 às 07:00

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O taxista palestino assassinado há três dias por um israelense que havia "decidido matar um árabe" será declarado vítima do terrorismo, segundo fontes do Instituto Nacional da Seguridade Social israelense.

A decisão exige ainda o sinal verde das autoridades militares. Se for aprovada, a família de Taisir Karaki, de 35 anos, poderá receber uma pensão estatal e subvenções até que os filhos dele cheguem à maioridade, disseram as fontes ao jornal israelense "Yedioth Ahronoth".

O prefeito de Jerusalém, o ultra-ortodoxo Uri Lupolianski, já pediu o reconhecimento, um dia depois do crime supostamente cometido por Julian Soufir. O assassino confesso é um judeu francês de 26 anos, recentemente naturalizado israelense.

Ele confessou na segunda-feira que, pela manhã, saiu de Tel Aviv, onde mora, e foi até Jerusalém. Explicou que "tinha decidido matar um árabe" e ali "seria mais fácil" encontrar uma vítima.

Em Jerusalém, Soufir, recentemente convertido ao fundamentalismo, pegou o táxi de Karaki, e pediu para ser levado de volta para Tel Aviv. Depois, conseguiu convencer o taxista a entrar na sua casa, onde cortou a garganta dele.

A Polícia descobriu o crime quando Soufir disse a dois agentes que "tinha feito algo" em seu apartamento. Eles encontraram a vítima estendida no chão.





Fonte: EFE

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