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Ministros das Finanças preparam agenda econômica da cúpula do G8
Os ministros de Finanças dos sete países mais industrializados do mundo e da Rússia se reunirão amanhã e no sábado, em Potsdam, para preparar a agenda econômica da cúpula do G8, marcada para junho, no balneário alemão de Heiligendamm.
O objetivo da reunião será detalhar um plano de ação para promover políticas financeiras de "bom Governo" na África. No plano internacional, os oito países tentarão avançar na busca de um mecanismo para aumentar a transparência nos investimentos em fundos de derivativos ("hedge funds").
Fontes da Alemanha, que ocupa a Presidência do G8, afirmaram que em Heiligendamm a expectativa é de aprovar um plano de ação para evitar que o bom desempenho da economia em alguns países africanos seja truncado por repentinos endividamentos derivados de má gestão econômica.
O plano poderia, entre outras medidas, obrigar os Governos a prestar contas da renda procedente de suas matérias-primas.
Os ministros de Finanças de Gana, Camarões, Moçambique, Nigéria e África do Sul e o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento foram convidados à reunião de Potsdam.
O tema dos derivativos causa polêmica entre os membros do G8. As fontes confessaram que a Alemanha não espera sucesso na sua proposta de criar um código de conduta voluntário. Os fundos, pelo código, se comprometeriam a aumentar a sua transparência.
"Isso não significa que a Alemanha tenha abandonado o objetivo", ressaltaram as fontes do Ministério das Finanças alemão.
Uma opção seria uma "regulamentação indireta" dos fundos, com as informações sobre transações dos "hedge funds" que possam ser oferecidas pelos bancos e entidades financeiras.
Segundo as fontes, o método seria aplicável com facilidade. Ao contrário dos "hedge funds", que costumam se abrigar em paraísos fiscais, os bancos têm suas sedes em países sujeitos às autoridades financeiras.
O objetivo principal não seria supervisionar cada fundo, mas sim ter um controle global do volume que eles operam, para evitar possíveis desequilíbrios financeiros mundiais.
Os fundos de derivativos são altamente especulativos e movimentam cerca de US$ 1,3 trilhão. Eles se caracterizam por uma maior flexibilidade em suas estratégias de investimento, que levam a um alto nível de endividamento, e dificultam o seu controle.
O presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, envolvido em acusações de nepotismo, deverá participar da reunião, se ainda estiver no cargo. Ele deverá falar sobre a luta contra a corrupção.
O objetivo da reunião será detalhar um plano de ação para promover políticas financeiras de "bom Governo" na África. No plano internacional, os oito países tentarão avançar na busca de um mecanismo para aumentar a transparência nos investimentos em fundos de derivativos ("hedge funds").
Fontes da Alemanha, que ocupa a Presidência do G8, afirmaram que em Heiligendamm a expectativa é de aprovar um plano de ação para evitar que o bom desempenho da economia em alguns países africanos seja truncado por repentinos endividamentos derivados de má gestão econômica.
O plano poderia, entre outras medidas, obrigar os Governos a prestar contas da renda procedente de suas matérias-primas.
Os ministros de Finanças de Gana, Camarões, Moçambique, Nigéria e África do Sul e o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento foram convidados à reunião de Potsdam.
O tema dos derivativos causa polêmica entre os membros do G8. As fontes confessaram que a Alemanha não espera sucesso na sua proposta de criar um código de conduta voluntário. Os fundos, pelo código, se comprometeriam a aumentar a sua transparência.
"Isso não significa que a Alemanha tenha abandonado o objetivo", ressaltaram as fontes do Ministério das Finanças alemão.
Uma opção seria uma "regulamentação indireta" dos fundos, com as informações sobre transações dos "hedge funds" que possam ser oferecidas pelos bancos e entidades financeiras.
Segundo as fontes, o método seria aplicável com facilidade. Ao contrário dos "hedge funds", que costumam se abrigar em paraísos fiscais, os bancos têm suas sedes em países sujeitos às autoridades financeiras.
O objetivo principal não seria supervisionar cada fundo, mas sim ter um controle global do volume que eles operam, para evitar possíveis desequilíbrios financeiros mundiais.
Os fundos de derivativos são altamente especulativos e movimentam cerca de US$ 1,3 trilhão. Eles se caracterizam por uma maior flexibilidade em suas estratégias de investimento, que levam a um alto nível de endividamento, e dificultam o seu controle.
O presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, envolvido em acusações de nepotismo, deverá participar da reunião, se ainda estiver no cargo. Ele deverá falar sobre a luta contra a corrupção.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227060/visualizar/
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