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Light vai endurecer cortes a consumidores inadimplentes
RIO - A Light vai endurecer o processo de cortes no fornecimento de energia aos consumidores inadimplentes. A informação é do vice-presidente da empresa, Ronnie Vaz Moreira, em apresentação na Apimec-Rio em seminário sobre o setor de energia elétrica.
Moreira disse que a empresa implantou um novo sistema comercial, o que dará mais agilidade ao processo de cortes, o que poderá contribuir para a redução da inadimplência e perdas de energia, na sua avaliação. Até o ano passado, a empresa fazia cerca de 60 mil cortes por mês e esse número caiu para 20 mil/mês na fase de mudança do sistema. "Agora devemos elevar para até 90 mil cortes/mês", previu.
Moreira citou dados mostrando a redução no volume de inadimplência nas vendas da empresa nos últimos meses, após o grupo RME (Cemig, Pactual, Andrade Gutierrez e Luce) assumir a gestão da companhia, em agosto do ano passado, em substituição à estatal francesa EDF, antigo acionista controlador.
Há um ano, a provisão para devedores duvidosos (PDD) da companhia estava em 5,4% da receita bruta e esse percentual caiu para 3,6% no trimestre passado. O volume de perdas comerciais (gatos), porém, continua elevado, subindo de 24,7% da energia vendida para cerca de 25,5% no período.
O executivo admitiu que o fato de Light ter terceirizado as suas atividades na área de fiscalização e cobrança pode ter contribuído para que a empresa apresente números muito acima da média nacional na área de perdas. "É possível que um quadro próprio seja possível reduzir essas perdas", admitiu, respondendo a pergunta de um analista.
Ele colocou em dúvida, porém, de que investimentos maciços no setor reduzam automaticamente as perdas comerciais. "É preciso avaliar se os investimentos compensarão as reduções nas perdas", observou.
Segundo ele, a implantação de novos medidores custam entre R$ 800 e R$ 1.000 por cada residência e há o receio de que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não reconheça integralmente esses gastos. Até porque, na sua avaliação, a melhor estratégia seria fazer investimentos maciços visando à mudanças na cultura do carioca em relação ao consumo de energia elétrica.
"Há um componente cultural que tem de ser considerado e que poderia ser atacado através de uma campanha educativa. O problema é que talvez o órgão regulador (Aneel) não reconheça esses investimentos com esse objetivo", complementou.
Moreira disse que a empresa implantou um novo sistema comercial, o que dará mais agilidade ao processo de cortes, o que poderá contribuir para a redução da inadimplência e perdas de energia, na sua avaliação. Até o ano passado, a empresa fazia cerca de 60 mil cortes por mês e esse número caiu para 20 mil/mês na fase de mudança do sistema. "Agora devemos elevar para até 90 mil cortes/mês", previu.
Moreira citou dados mostrando a redução no volume de inadimplência nas vendas da empresa nos últimos meses, após o grupo RME (Cemig, Pactual, Andrade Gutierrez e Luce) assumir a gestão da companhia, em agosto do ano passado, em substituição à estatal francesa EDF, antigo acionista controlador.
Há um ano, a provisão para devedores duvidosos (PDD) da companhia estava em 5,4% da receita bruta e esse percentual caiu para 3,6% no trimestre passado. O volume de perdas comerciais (gatos), porém, continua elevado, subindo de 24,7% da energia vendida para cerca de 25,5% no período.
O executivo admitiu que o fato de Light ter terceirizado as suas atividades na área de fiscalização e cobrança pode ter contribuído para que a empresa apresente números muito acima da média nacional na área de perdas. "É possível que um quadro próprio seja possível reduzir essas perdas", admitiu, respondendo a pergunta de um analista.
Ele colocou em dúvida, porém, de que investimentos maciços no setor reduzam automaticamente as perdas comerciais. "É preciso avaliar se os investimentos compensarão as reduções nas perdas", observou.
Segundo ele, a implantação de novos medidores custam entre R$ 800 e R$ 1.000 por cada residência e há o receio de que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não reconheça integralmente esses gastos. Até porque, na sua avaliação, a melhor estratégia seria fazer investimentos maciços visando à mudanças na cultura do carioca em relação ao consumo de energia elétrica.
"Há um componente cultural que tem de ser considerado e que poderia ser atacado através de uma campanha educativa. O problema é que talvez o órgão regulador (Aneel) não reconheça esses investimentos com esse objetivo", complementou.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227101/visualizar/
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