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Kirchner adverte empresa de trens depois de fúria dos usuários
O presidente argentino Néstor Kirchner fez uma advertência nesta quarta-feira contra a concessionária da companhia de trens suburbanos de Buenos Aires, depois do confronto entre usuários e policiais em partes de uma estação terminal da Constitución.
O confronto ocorreu quando os usuários protestaram devido ao cancelamento do serviço durante um período de grande demanda.
Durante um ato na Casa Rosada (sede do governo), o presidente falou sobre os graves incidentes da noite desta terça-feira na estação Constitución, porta de entrada a Buenos Aires a partir da periferia sul, e pela qual passam diariamente 400 mil pessoas.
O quebra-quebra deixou 25 feridos, entre eles nove passageiros e 16 policiais, com contusões e princípio de asfixia. Ao menos 16 pessoas foram detidas.
A empresa concessionária questionada é a Metropolitano, do polêmico empresário Sergio Taselli, titular da Yacimientos Carboníferos Río Turbio, na Província de Santa Cruz.
Suspensão
Os incidentes na Constitución começaram quando a empresa anunciou a suspensão dos serviços devido a um problema técnico, na hora em que milhares de pessoas se dirigiam para o terminal para voltar para a casa.
A multidão indignada destruiu os guichês de venda de passagens e de informações da estação, atirando pedras contra um grupo de policiais que se refugiou numa sala que acabou incendiada.
O serviço de trens privatizado, que recebe subsídios do Estado, vem sendo alvo de reiteradas queixas devido aos atrasos constantes e acidentes, além do mal estado dos vagões.
Kirchner defendeu a política de subsídios para o setor como forma de manter as passagens a preços populares, mas admitiu que "é preciso corrigir muitas coisas".
O presidente também criticou a privatização realizada na década de 90, durante o governo neoliberal de Carlos Menem (1989-1999).
O confronto ocorreu quando os usuários protestaram devido ao cancelamento do serviço durante um período de grande demanda.
Durante um ato na Casa Rosada (sede do governo), o presidente falou sobre os graves incidentes da noite desta terça-feira na estação Constitución, porta de entrada a Buenos Aires a partir da periferia sul, e pela qual passam diariamente 400 mil pessoas.
O quebra-quebra deixou 25 feridos, entre eles nove passageiros e 16 policiais, com contusões e princípio de asfixia. Ao menos 16 pessoas foram detidas.
A empresa concessionária questionada é a Metropolitano, do polêmico empresário Sergio Taselli, titular da Yacimientos Carboníferos Río Turbio, na Província de Santa Cruz.
Suspensão
Os incidentes na Constitución começaram quando a empresa anunciou a suspensão dos serviços devido a um problema técnico, na hora em que milhares de pessoas se dirigiam para o terminal para voltar para a casa.
A multidão indignada destruiu os guichês de venda de passagens e de informações da estação, atirando pedras contra um grupo de policiais que se refugiou numa sala que acabou incendiada.
O serviço de trens privatizado, que recebe subsídios do Estado, vem sendo alvo de reiteradas queixas devido aos atrasos constantes e acidentes, além do mal estado dos vagões.
Kirchner defendeu a política de subsídios para o setor como forma de manter as passagens a preços populares, mas admitiu que "é preciso corrigir muitas coisas".
O presidente também criticou a privatização realizada na década de 90, durante o governo neoliberal de Carlos Menem (1989-1999).
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227108/visualizar/
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