Repórter News - reporternews.com.br
Kirchner adverte concessionária de trens depois da fúria dos usuários
O presidente argentino Néstor Kirchner advertiu nesta quarta-feira a concessionária da companhia de trens suburbanos de Buenos Aires, depois do quebra-quebra provocado pelos usuários em partes de uma estação terminal da Constitución - depois de cancelado o serviço numa hora de grande demanda.
Durante um ato na Casa Rosada (sede do Governo), o presidente falou sobre os graves incidentes da noite de terça-feira na estação Constitución, porta de entrada a Buenos Aires a partir da periferia sul, e pela qual passam diariamente 400.000 pessoas.
O quebra-quebra deixou 25 feridos, entre eles nove pasageiros e 16 policiais, com contusões e princípio de asfixia, tendo sido detidas 16 pessoas.
A empresa concessionária questionada desta vez é a do Metropolitano, do polêmico empresário Sergio Taselli, titular da Yacimientos Carboníferos Río Turbio, na província de Santa Cruz, quando em 2004 um incêndio causou a morte de 14 mineiros. O fato derivou na reestatização da empresa privatizada em 1994.
Os incidentes na Constitución começaram quando a empresa anunciou a suspensão dos serviços devido a um problema técnico, na hora em que milhares de pessoas se dirigiam para o terminal para voltar para a casa.
A multidão indignada destruiu os guichês de venda de passagens e de informações da estação, atirando pedras contra um grupo de policiais que se refugiou numa sala que acabou incendiada.
O serviço de trens privatizado, mas que recebe subsídios do Estado, vem sendo alvo de reiteradas queixas devido aos atrasos constantes, assim como aos acidentes, e o mal estado dos vagões.
Kirchner defendeu a política de subsídios para o setor como forma de manter as passagens a preços populares, mas admitiu que "é preciso corrigir muitas coisas".
O presidente também criticou a privatização realizada na década de 90", durante o governo neoliberal de Carlos Menem (1989-1999).
Durante um ato na Casa Rosada (sede do Governo), o presidente falou sobre os graves incidentes da noite de terça-feira na estação Constitución, porta de entrada a Buenos Aires a partir da periferia sul, e pela qual passam diariamente 400.000 pessoas.
O quebra-quebra deixou 25 feridos, entre eles nove pasageiros e 16 policiais, com contusões e princípio de asfixia, tendo sido detidas 16 pessoas.
A empresa concessionária questionada desta vez é a do Metropolitano, do polêmico empresário Sergio Taselli, titular da Yacimientos Carboníferos Río Turbio, na província de Santa Cruz, quando em 2004 um incêndio causou a morte de 14 mineiros. O fato derivou na reestatização da empresa privatizada em 1994.
Os incidentes na Constitución começaram quando a empresa anunciou a suspensão dos serviços devido a um problema técnico, na hora em que milhares de pessoas se dirigiam para o terminal para voltar para a casa.
A multidão indignada destruiu os guichês de venda de passagens e de informações da estação, atirando pedras contra um grupo de policiais que se refugiou numa sala que acabou incendiada.
O serviço de trens privatizado, mas que recebe subsídios do Estado, vem sendo alvo de reiteradas queixas devido aos atrasos constantes, assim como aos acidentes, e o mal estado dos vagões.
Kirchner defendeu a política de subsídios para o setor como forma de manter as passagens a preços populares, mas admitiu que "é preciso corrigir muitas coisas".
O presidente também criticou a privatização realizada na década de 90", durante o governo neoliberal de Carlos Menem (1989-1999).
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227147/visualizar/
Comentários