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Cidades/Geral
Domingo - 14 de Abril de 2013 às 18:13

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Para Ricardo Santos, diretor do Núcleo de Acervo Textual do Arquivo Público de São Paulo, o critério mais genérico para o fichamento de uma pessoa no antigo DEOPS era a "linha de pensamento político". 

 
 
"Qualquer pessoa que se manifestasse de alguma forma contra o governo ou a favor do comunismo ou outras linhas de pensamento consideradas subversivas ou radicais era passivo de ser fichado. O que já tornava essa pessoa (ou instituição, partido associação...) alvo de, no mínimo, observação", relata. 

 
 
Segundo ele, quanto maior o engajamento político de uma pessoa, mais informações podem ser encontradas nos arquivos do DEOPS - a ficha do líder comunista Luís Carlos Prestes tem cerca de 6.000 documentos. 

 
 
A digitalização do acervo, segundo ele, surgiu a partir de uma ação em parceria com a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e o Ministério da Justiça. 

 
 
De acordo com o diretor, o trabalho já vem ajudando a Comissão Nacional da Verdade, criada para pelo governo Federal para apurar casos de violações aos Direitos Humanos durante o regime militar. 

 
 
"Existe uma comunicação com a Comissão da Verdade no sentido de ajudar nas buscas de documentação que possa ser usada na elucidação de fatos obscuros." (RV) 





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