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Internacional
Quarta - 16 de Maio de 2007 às 13:57

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Pelo menos 147 pessoas morreram no Japão durante o ano passado, devido ao "karoshi", a morte por excesso de trabalho, informou nesta quarta-feira o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.

Além disso, 66 pessoas se suicidaram ou tentaram se matar por questões relacionadas com a pressão do emprego ou por trabalhar além do horário. Os números bateram um número recorde no Japão, segundo a agência de notícias Kyodo.

No total, 355 trabalhadores vão receber indenizações do governo japonês por terem sofrido problemas ou doenças derivadas do excesso de trabalho, principalmente casos de derrames cerebrais e ataques cardíacos. Dos afetados, 25% trabalham nos setores de transporte e telecomunicações, segundo o relatório.

Um porta-voz de Ministério da Saúde criticou o fato de que muitos japoneses "estejam trabalhando sob forte pressão e sejam exigidos deles resultados sem que em troca recebam apoio suficiente por parte da empresa".

Durante o último ano fiscal, 819 trabalhadores pediram indenizações devido a problemas mentais derivados do excesso de trabalho. Isto é um aumento de 25% em relação às estatísticas do ano anterior. Destas, 205 reivindicações foram aprovadas, 61% mais que no período de 2005-2006.

Em 1992, O governo japonês reconheceu pela primeira vez que é possível morrer por falta de descanso, dando origem ao termo "karoshi" que virou sinônimo de morte por excesso de trabalho.





Fonte: EFE

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