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EUA: pré-candidatos republicanos realizam segundo debate
WASHINGTON - Os pré-candidatos presidenciais do Partido Republicano realizaram na terça-feira, 15, o segundo debate da campanha em um salão da Universidade de Colúmbia, na Carolina do Sul. Em busca do voto dos setores conservadores, os 10 pré-candidatos defenderam suas posições sobre o aborto, o controle de armas e a redução dos impostos.
Nove deles manifestaram seu apoio à Guerra do Iraque e sua rejeição a uma retirada militar, como pedem os democratas. Eles debateram temas como a reforma migratória, o atendimento médico, a pesquisa das células-tronco embrionárias e o comércio.
Um dos 10 será o candidato que enfrentará o representante do Partido Democrata em novembro de 2008.
Em geral, os conservadores americanos são contra o aborto, legalizado pela Corte Suprema dos EUA em 1973. A decisão causou um profundo cisma político, que ainda se mantém.
No entanto, o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani, se distanciou do grupo ao afirmar que acredita "no direito de escolha da mulher", mas também "que é preciso buscar formas de reduzir os abortos".
Giuliani, o senador John McCain e o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney são considerados os três pré-candidatos republicanos com mais chances.
Sobre o Iraque, McCain disse que a única opção dos EUA é vencer o conflito no país porque "o terrorismo nos seguirá até nossa casa" se houver uma retirada, previu.
"Para isso temos que nos unir. O que estamos fazendo ali é crucial para a estabilidade na região", acrescentou Romney.
Ele criticou um projeto de lei promovido por McCain, que oferece a muitos imigrantes a possibilidade de regularizar a sua situação no país. O ex-governador disse que a proposta equivale a uma anistia e considerou injusto dar vantagens a quem entrou ilegalmente nos EUA.
Giuliani criticou os projetos democratas de estabelecer prazos para uma retirada do Iraque, que chamou de "irresponsáveis". "Estamos enfrentando um inimigo que está obstinado na guerra. Não podemos mostrar fraqueza", afirmou.
A única voz dissidente no apoio à estratégia para o Iraque seguida pelo presidente George W. Bush foi a do legislador Ron Paul, do Texas. Ele opinou que com a guerra foram traídos os princípios de não-intervenção defendidos pelo Partido Republicano.
"O partido perdeu seu rumo. Somos contrários à guerra. Proclamamos a não-intervenção. Não devíamos ter sido tão descuidados", afirmou.
Ao contrário do que aconteceu no primeiro debate, um mês atrás, alguns pré-candidatos criticaram as posições de Romney, McCain e Giuliani, líderes das enquetes. Tom Tancredo, legislador do Colorado e defensor de medidas duras contra a imigração ilegal, disse que os três eram "suaves" no apoio a "anistias".
Além disso, acrescentou, também modificaram suas posições numa série de temas importantes, como o aborto, de acordo com as necessidades políticas.
Também participaram do debate o senador Sam Brownback (Kansas), os ex-governadores Mike Huckabee (Arkansas), Tommy Thompson (Wisconsin) e Jim Gilmore (Virginia), e o legislador Duncan Hunter (Califórnia).
Nove deles manifestaram seu apoio à Guerra do Iraque e sua rejeição a uma retirada militar, como pedem os democratas. Eles debateram temas como a reforma migratória, o atendimento médico, a pesquisa das células-tronco embrionárias e o comércio.
Um dos 10 será o candidato que enfrentará o representante do Partido Democrata em novembro de 2008.
Em geral, os conservadores americanos são contra o aborto, legalizado pela Corte Suprema dos EUA em 1973. A decisão causou um profundo cisma político, que ainda se mantém.
No entanto, o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani, se distanciou do grupo ao afirmar que acredita "no direito de escolha da mulher", mas também "que é preciso buscar formas de reduzir os abortos".
Giuliani, o senador John McCain e o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney são considerados os três pré-candidatos republicanos com mais chances.
Sobre o Iraque, McCain disse que a única opção dos EUA é vencer o conflito no país porque "o terrorismo nos seguirá até nossa casa" se houver uma retirada, previu.
"Para isso temos que nos unir. O que estamos fazendo ali é crucial para a estabilidade na região", acrescentou Romney.
Ele criticou um projeto de lei promovido por McCain, que oferece a muitos imigrantes a possibilidade de regularizar a sua situação no país. O ex-governador disse que a proposta equivale a uma anistia e considerou injusto dar vantagens a quem entrou ilegalmente nos EUA.
Giuliani criticou os projetos democratas de estabelecer prazos para uma retirada do Iraque, que chamou de "irresponsáveis". "Estamos enfrentando um inimigo que está obstinado na guerra. Não podemos mostrar fraqueza", afirmou.
A única voz dissidente no apoio à estratégia para o Iraque seguida pelo presidente George W. Bush foi a do legislador Ron Paul, do Texas. Ele opinou que com a guerra foram traídos os princípios de não-intervenção defendidos pelo Partido Republicano.
"O partido perdeu seu rumo. Somos contrários à guerra. Proclamamos a não-intervenção. Não devíamos ter sido tão descuidados", afirmou.
Ao contrário do que aconteceu no primeiro debate, um mês atrás, alguns pré-candidatos criticaram as posições de Romney, McCain e Giuliani, líderes das enquetes. Tom Tancredo, legislador do Colorado e defensor de medidas duras contra a imigração ilegal, disse que os três eram "suaves" no apoio a "anistias".
Além disso, acrescentou, também modificaram suas posições numa série de temas importantes, como o aborto, de acordo com as necessidades políticas.
Também participaram do debate o senador Sam Brownback (Kansas), os ex-governadores Mike Huckabee (Arkansas), Tommy Thompson (Wisconsin) e Jim Gilmore (Virginia), e o legislador Duncan Hunter (Califórnia).
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227317/visualizar/
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