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Wolfowitz implora ao Conselho do Bird que seja ´justo´
WASHINGTON - O presidente do Banco Mundial (Bird), Paul Wolfowitz, apresentou sua defesa ao comitê no início da noite de terça-feira, 15. Ele argumentou que seguiu recomendações do comitê de ética do banco, e o aumento dado a sua namorada Shaha Riza foi uma compensação por interromper a carreira dela na instituição.
"Se vocês querem discutir meu estilo de liderança e as políticas que eu apóio, tudo bem", disse. "Isso é justo, mas vamos virar a página do tema conflito de interesse, porque esse assunto foi resolvido há mais de um ano."
A transcrição da audiência mostra que Wolfowitz suplicou ao comitê sua permanência no cargo. "Suplico a cada um de vocês que sejam justos na hora de tomar sua decisão, pois ela afetará não apenas minha vida, mas também a forma como a instituição é considerada nos Estados Unidos e no mundo."
O conselho de administração do banco avaliará as respostas de Wolfowitz e pode anunciar sua decisão nesta quarta-feira, 16. Tecnicamente, pode exigir a saída de Wolfowitz. Mas, para evitar bater de frente com os EUA, deve anunciar voto de desconfiança, para que Wolfowitz se sinta forçado a deixar o banco.
Enquanto isso, a Casa Branca abandonou seu apoio incondicional a Wolfowitz, sob pressão dos europeus e diante do relatório do comitê do banco. "Todas as opções estão sobre a mesa", disse ontem o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.
"Se vocês querem discutir meu estilo de liderança e as políticas que eu apóio, tudo bem", disse. "Isso é justo, mas vamos virar a página do tema conflito de interesse, porque esse assunto foi resolvido há mais de um ano."
A transcrição da audiência mostra que Wolfowitz suplicou ao comitê sua permanência no cargo. "Suplico a cada um de vocês que sejam justos na hora de tomar sua decisão, pois ela afetará não apenas minha vida, mas também a forma como a instituição é considerada nos Estados Unidos e no mundo."
O conselho de administração do banco avaliará as respostas de Wolfowitz e pode anunciar sua decisão nesta quarta-feira, 16. Tecnicamente, pode exigir a saída de Wolfowitz. Mas, para evitar bater de frente com os EUA, deve anunciar voto de desconfiança, para que Wolfowitz se sinta forçado a deixar o banco.
Enquanto isso, a Casa Branca abandonou seu apoio incondicional a Wolfowitz, sob pressão dos europeus e diante do relatório do comitê do banco. "Todas as opções estão sobre a mesa", disse ontem o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227327/visualizar/
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