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Internacional
Terça - 15 de Maio de 2007 às 19:37

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Amsterdã - Depois de permanecerem guardados por 52 anos, valiosos arquivos nazistas de Bad Arolsen (centro da Alemanha), que reconstroem o trágico destino de 17,5 milhões de vítimas dos campos de extermínio nazistas.

Com a aproximação da derrota na 2ª Guerra Mundial, alemães queimaram milhões de registros, numa tentativa de acobertar o maior genocídio da história. Mas a fração que sobreviveu compõe o maior arquivo do nazismo existente, e nesta semana os esforços para retirar o véu de segredo que cobre esse tesouro histórico há 52 anos deram um grande passo adiante.

Até o momento, o arquivo que, se estima, contém de 30 milhões a 50 milhões de páginas, vem sendo usado para reunir famílias e checar reivindicações de indenização. Os arquivos foram fechados em 1955, porque temia-se que a divulgação irrestrita ferisse a privacidade de vítimas do Holocausto.

Mas sobreviventes vêm exigindo acesso direto, insatisfeitos com burocráticas e protocolares respostas. Há um ano, uma comissão internacional decidiu abrir o arquivo para pesquisa. Esta semana, a comissão reuniu-se em Amsterdã para avaliar como disponibilizar cópias eletrônicas do material. O grupo decidiu distribuir cópias eletrônicas dos documentos, assim que estiverem prontas, o que deve ocorrer em alguns meses.





Fonte: AE

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