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Nacional
Terça - 15 de Maio de 2007 às 11:52

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que se pergunta sobre qual é o papel da reeleição e o que pode ser feito em um segundo mandato. Segundo ele, isso o tem levado a reflexões para o período 2007/2010. "Cumprimos a primeira etapa e foi exitosa. Não vou falar mais de comparações com outros governos. Agora, vou me comparar. E o resultado do primeiro mandato me permite dizer: o Brasil em 2007 é outro País", disse o presidente. A afirmação foi feita durante seu discurso de abertura, antes da primeira entrevista coletiva após a sua reeleição.

Lula declarou que os jornalistas não precisam mais perguntar a ele sobre estabilidade econômica, credibilidade externa, dívida externa, sobre reservas internacionais ou sobre vulnerabilidade porque essas questões estão praticamente resolvidas. "O Brasil melhorou para dar um salto de qualidade no segundo mandato", afirmou o presidente, lembrando que agora será com um pouco mais de sabedoria e, com o objetivo de deixar para o seu sucessor um Brasil melhor desenvolvido.

O presidente declarou que ouviu durante vários anos que o Brasil teve dezenas de oportunidade em sua história que não deram certo. Segundo ele, as medidas adotadas no passado não tiveram sucesso porque se fazia experiência acadêmica e o seu governo resolveu colocar em prática o que qualquer dona de casa faz. "O resultado é que vivemos o melhor momento da economia brasileira e por isso podemos fazer um segundo mandato pensando em outras coisas", afirmou o presidente.

Iniciativas

Ele lembrou que o governo já lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e anunciou que outras iniciativas serão lançadas, como, por exemplo, medidas para ajudar a indústria, que sofre hoje com o câmbio valorizado ou com a concorrência chinesa. "Agora, estamos preparados para fazer o que não foi feito no primeiro mandato. Consolidamos a política econômica e a política internacional", declarou Lula, salientando que o Brasil conseguiu, na última reunião do G-20, estabelecer uma representatividade do ponto de vista econômico e político, que permite ao País uma inserção no G-8 e na OMC.





Fonte: AE

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