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Pão de Açúcar reduz preço, vendas sobem, mas lucro cai
O Grupo Pão de Açúcar, que acaba de perder a liderança do varejo para o Carrefour, anunciou nesta segunda-feira queda no lucro líquido do primeiro trimestre, influenciada pela continuidade da política de redução de preços para fazer frente à competição.
O Pão de Açúcar divulgou lucro líquido de 35,95 milhões de reais de janeiro a março, frente aos 60,17 milhões de reais um ano antes.
"(Esse resultado) já era esperado...em função exclusivamente da estratégia de busca pela competitividade que se mostra absolutamente consistente se verificados os crescimentos de venda desse primeiro trimestre", disse Enéas Pestana, diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Pão de Açúcar.
"Estamos firmes nessa estratégia", complementou.
As vendas líquidas totalizaram 3,5 bilhões de reais no primeiro trimestre, frente aos 3,3 bilhões de reais do mesmo trimestre de 2006.
O crescimento das vendas líquidas no critério mesmas lojas foi de 5,6 por cento.
Desde o fim do segundo trimestre do ano passado o varejista vem reduzindo preços para aumentar as vendas e o fluxo de clientes mas, segundo Pestana, a política só agora está 100 por cento implementada.
"Só no final do ano passado é que a gente cumpriu 100 por cento das microregiões e subcategorias", explicou ele.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação), totalizou 234,3 milhões de reais no primeiro trimestre, depois dos 259 milhões de reais no mesmo trimestre de 2006.
A empresa informou que a partir deste trimestre, o dado inclui a conta impostos e taxas em despesas operacionais.
A margem Ebitda nessa nova metodologia ficou em 6,6 por cento, que se compara aos 7,9 por cento de 2006. Na metodologia anterior, a margem teria ficado em 7,3 por cento, frente aos 8,4 por cento do ano passado, segundo Pestana.
Sobre as vendas no segundo trimestre, o executivo se limitou a dizer que "maio até agora está indo muito bem".
O primeiro trimestre foi o último do Pão de Açúcar como líder do mercado. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) ele perdeu o posto para o Carrefour no mês passado, quando o grupo francês comprou o Atacadão.
O Pão de Açúcar também estava na disputa pelo grupo atacadista e negou que vá intensificar a política de preços por causa disto.
"Dizer que eu vou aumentar a minha agressividade? Não, porque o Atacadão já existia, estava aí, e muito agressivo. Meus preços já consideravam esse Atacadão que estava aí muito agressivo", afirmou o diretor.
Já sobre as especulações no mercado de que a Pão de Açúcar poderia fazer aquisições para retomar seu posto, Pestana disse que o Grupo "está sempre aberto a olhar e estudar".
"Aquisição a gente não prevê e não comenta, mas ela pode acontecer a qualquer momento...O caixa absolutamente não seria um problema", disse Pestana.
O Pão de Açúcar divulgou lucro líquido de 35,95 milhões de reais de janeiro a março, frente aos 60,17 milhões de reais um ano antes.
"(Esse resultado) já era esperado...em função exclusivamente da estratégia de busca pela competitividade que se mostra absolutamente consistente se verificados os crescimentos de venda desse primeiro trimestre", disse Enéas Pestana, diretor Administrativo e Financeiro do Grupo Pão de Açúcar.
"Estamos firmes nessa estratégia", complementou.
As vendas líquidas totalizaram 3,5 bilhões de reais no primeiro trimestre, frente aos 3,3 bilhões de reais do mesmo trimestre de 2006.
O crescimento das vendas líquidas no critério mesmas lojas foi de 5,6 por cento.
Desde o fim do segundo trimestre do ano passado o varejista vem reduzindo preços para aumentar as vendas e o fluxo de clientes mas, segundo Pestana, a política só agora está 100 por cento implementada.
"Só no final do ano passado é que a gente cumpriu 100 por cento das microregiões e subcategorias", explicou ele.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação), totalizou 234,3 milhões de reais no primeiro trimestre, depois dos 259 milhões de reais no mesmo trimestre de 2006.
A empresa informou que a partir deste trimestre, o dado inclui a conta impostos e taxas em despesas operacionais.
A margem Ebitda nessa nova metodologia ficou em 6,6 por cento, que se compara aos 7,9 por cento de 2006. Na metodologia anterior, a margem teria ficado em 7,3 por cento, frente aos 8,4 por cento do ano passado, segundo Pestana.
Sobre as vendas no segundo trimestre, o executivo se limitou a dizer que "maio até agora está indo muito bem".
O primeiro trimestre foi o último do Pão de Açúcar como líder do mercado. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) ele perdeu o posto para o Carrefour no mês passado, quando o grupo francês comprou o Atacadão.
O Pão de Açúcar também estava na disputa pelo grupo atacadista e negou que vá intensificar a política de preços por causa disto.
"Dizer que eu vou aumentar a minha agressividade? Não, porque o Atacadão já existia, estava aí, e muito agressivo. Meus preços já consideravam esse Atacadão que estava aí muito agressivo", afirmou o diretor.
Já sobre as especulações no mercado de que a Pão de Açúcar poderia fazer aquisições para retomar seu posto, Pestana disse que o Grupo "está sempre aberto a olhar e estudar".
"Aquisição a gente não prevê e não comenta, mas ela pode acontecer a qualquer momento...O caixa absolutamente não seria um problema", disse Pestana.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227596/visualizar/
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