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Cuba julga simbolicamente Posada Carriles, acusado de terrorismo
Cuba, frustrada pela libertação de Luis Posada Carriles nos Estados Unidos, colocou nesta segunda-feira o ex-agente da CIA no banco dos réus em uma simulação de um julgamento por terrorismo.
O "julgamento político" do inimigo público número um da revolução cubana é realizado sob uma bandeira da União das Juventudes Comunistas e frente a um tribunal de estudantes de Direito da Universidade de Havana.
A corte simbólica ocorre seis dias depois de uma juíza norte-americana ter desistido de processar Posada Carriles por mentir sobre sua entrada no país em 2005, deixando em liberdade um homem que Cuba chama de "Osama bin Laden latino-americano".
"Em nome do povo de Cuba, este tribunal condena Luis Faustino Posada Carriles, assim como o governo dos Estados Unidos, pelos feitos terroristas pelos quais são responsáveis", disse a "promotoria" no início do julgamento.
Posada Carriles é acusado por Cuba de realizar em 1976 um atentado contra um avião comercial com 73 pessoas a bordo e de uma série de explosões que abalaram Havana no verão de 1997, matando um turista italiano.
Cuba exige que o ex-agente da CIA, hoje com 79 anos, seja julgado por terrorismo. O fracassado processo por fraude de imigração nos Estados Unidos, disse o governo da ilha, foi apenas uma manobra do presidente norte-americano, George W. Bush, para salvar-lhe a pele.
O acusado não tem representação legal na simulação de julgamento, que terminará na quarta-feira, quando sua sentença sem surpresa será lida em um ato em frente à Seção de Interesses dos EUA em Havana.
"Está condenado antes de chegar aqui. Está condenado pela história", disse Dyxán Fuentes, aluno de Direito que interpreta o papel de promotor.
Cuba exige que dos EUA a extradição de Posada Carriles para a Venezuela, sua base de operações durante a década de 1970 e de onde escapou em 1985 enquanto estava detido em um presídio de segurança máxima, à espera de julgamento pelo atentado contra um avião cubano.
Os EUA negam a extradição, porque, de acordo com os norte-americanos, o governo socialista do presidente Hugo Chávez, principal aliado do líder cubano Fidel Castro, não oferece garantias para a segurança do acusado.
O "julgamento político" do inimigo público número um da revolução cubana é realizado sob uma bandeira da União das Juventudes Comunistas e frente a um tribunal de estudantes de Direito da Universidade de Havana.
A corte simbólica ocorre seis dias depois de uma juíza norte-americana ter desistido de processar Posada Carriles por mentir sobre sua entrada no país em 2005, deixando em liberdade um homem que Cuba chama de "Osama bin Laden latino-americano".
"Em nome do povo de Cuba, este tribunal condena Luis Faustino Posada Carriles, assim como o governo dos Estados Unidos, pelos feitos terroristas pelos quais são responsáveis", disse a "promotoria" no início do julgamento.
Posada Carriles é acusado por Cuba de realizar em 1976 um atentado contra um avião comercial com 73 pessoas a bordo e de uma série de explosões que abalaram Havana no verão de 1997, matando um turista italiano.
Cuba exige que o ex-agente da CIA, hoje com 79 anos, seja julgado por terrorismo. O fracassado processo por fraude de imigração nos Estados Unidos, disse o governo da ilha, foi apenas uma manobra do presidente norte-americano, George W. Bush, para salvar-lhe a pele.
O acusado não tem representação legal na simulação de julgamento, que terminará na quarta-feira, quando sua sentença sem surpresa será lida em um ato em frente à Seção de Interesses dos EUA em Havana.
"Está condenado antes de chegar aqui. Está condenado pela história", disse Dyxán Fuentes, aluno de Direito que interpreta o papel de promotor.
Cuba exige que dos EUA a extradição de Posada Carriles para a Venezuela, sua base de operações durante a década de 1970 e de onde escapou em 1985 enquanto estava detido em um presídio de segurança máxima, à espera de julgamento pelo atentado contra um avião cubano.
Os EUA negam a extradição, porque, de acordo com os norte-americanos, o governo socialista do presidente Hugo Chávez, principal aliado do líder cubano Fidel Castro, não oferece garantias para a segurança do acusado.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/227615/visualizar/
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