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Internacional
Segunda - 14 de Maio de 2007 às 04:54

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FAIXA DE GAZA - Homens armados dos movimentos rivais Hamas e Fatah mataram dois e feriram pelos 10 pessoas, nesta segunda-feira, 14. A violência ocorreu depois do acordo selado para o fim do conflito entre os dois lados, anunciado no domingo, 13.

Os últimos confrontos eclodiram em algumas localidades em um trecho do litoral e levaram à sexta morte e à três dúzias de feridos em menos de 24 horas.

Na Cidade de Gaza, milicianos do movimento islamita atacaram a residência do porta-voz do Fatah, Maher Meqdad, e mataram um guarda-costas antes de incendiar seu escritório. Um dos disparos atingiu um transeunte, que também morreu.

Os meios de comunicação do Hamas informaram que o ataque contra Meqdad foi uma represália, já que milicianos do Fatah balearam ativistas desse Movimento e estudantes que se dirigiam esta manhã à escola.

Em outro incidente, desconhecidos atacaram na Cidade de Gaza com armas automáticas um ônibus do Serviço de Segurança Preventiva, controlado por efetivos do Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas, ferindo dois dos passageiros.

No norte da Faixa de Gaza também foram registrados tiroteios entre milicianos do clã da família Abu Jarad, mas não foi informada a existência de vítimas.

Enquanto isso, o Gabinete de Segurança decidiu manter distância por agora na maior parte das operações militares em Gaza. O exército está cauteloso com a acúmulo de armas pelo Hamas na Faixa de Gaza.

Acordo

Em Gaza, uma delegação de segurança egípcia colocou o Hamas e o Fatah juntos no domingo, 13, à noite, para um acordo comum de forças.

Hamas e Fatah formaram um governo de coalizão em março, com um acerto para pôr fim a meses de conflitos sangrentos entre as forças dos dois lados.

Na última semana, a violência teve um nova etapa. Foram posicionados 3 mil policiais das forças de Abbas, em Gaza, com objeções do Hamas.

A última escalada começou domingo, 13, quando um atirador do Hamas surpreendeu um militante do Comando do Hamas e sua guarda.

Na seqüência de tiros, Suleiman Ashi, de 26 anos, um repórter do Diário Palestino afiliado do Hamas, foi retirado de um táxi por um atirador do Fatah, de acordo com o periódico. Ele e outro empregado do jornal foram feridos e morreram com os ferimentos.

Jornalistas condenam violência

O Sindicato dos Jornalistas Palestinos condenou o ataque. Em outro acontecimento do domingo, 13, homens armados usando máscaras raptaram um conhecido religioso do Hamas enquanto ele retornava do culto em uma mesquita em Gaza. Ele foi liberado três horas depois, disse o Hamas.





Fonte: EFE

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