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Internacional
Segunda - 14 de Maio de 2007 às 04:39

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Os colégios eleitorais nas Filipinas foram fechados hoje às 15h (4h de Brasília) após oito horas abertos em todo o arquipélago para realizar eleições legislativas e locais com cerca de 17.000 cargos em disputa.

A jornada eleitoral não foi uma exceção na violência registrada durante a campanha, e pelo menos quatro pessoas morreram ao longo das oito horas de votações em vários pontos do país, em incidentes relacionados com o pleito.

No fechamento dos colégios ainda não havia dados oficiais sobre a participação no pleito, enquanto a apuração e o anúncio dos resultados pode demorar várias semanas, como é habitual em todos os processos eleitorais neste país.

Os analistas e a imprensa local, assim como a oposição ao Governo da presidente Gloria Macapagal Arroyo, falam abertamente das práticas fraudulentas que começaram a surgir ainda durante a campanha e que podem continuar na difícil e longa apuração de votos.

Estão em jogo no pleito as 275 cadeiras do Congresso e 12 das 24 vagas para o Senado, além de dezenas de milhares de cargos provinciais e municipais, prefeitos e vereadores.

Os 45 milhões de eleitores registrados deviam apontar seus escolhidos para cada uma das vagas em uma única cédula, sendo que cada nome deveria ser escrito à mão, o que dificulta e torna o processo de apuração de votos muito mais lento e passível de fraudes.

Cerca de 200 observadores internacionais participaram da jornada eleitoral, e alguns foram testemunhas de casos de compra de votos na própria capital, Manila, e no distrito financeiro, Makati, considerada a região mais desenvolvida das Filipinas.




Fonte: EFE

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