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Economia
Segunda - 14 de Maio de 2007 às 04:19
Por: Valéria Cristina

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O aumento da falta de segurança no Estado, apesar de ser um problema grave para a maior parte da população, tem feito pelo menos um setor lucrar: o das empresas de segurança patrimonial e eletrônica. As vendas nessa área têm crescido entre 12% e 15% ao ano, segundo o presidente do Sindicado das Empresas de Segurança Privada de Mato Grosso (Sindesp), Maurício Alves. Além da sensação de insegurança, outro fator que contribui para a febre na procura, principalmente pela segurança eletrônica, são os preços dos equipamentos, que ficaram mais acessíveis. Há "segurança" para todos os bolsos. Desde um simples alarme com monitoramento, que pode custar por volta de R$ 200 ao mês até um posto de serviço 24 horas, com vigilância armada, ao valor de 6,8 mil mensais. Este último é o tipo mais caro e, por isso mesmo, o que tem a menor demanda.

Ao mesmo tempo, tem aumentado também a abertura de novas empresas no ramo. Quanto a isso, um fato negativo é apontado pelo Sindesp. Muitas empresas abrem as portas sem ter as mínimas condições de prestar serviço adequado ao que se espera. Alves alerta que antes de contratar um serviço de monitoramento eletrônico, o consumidor deve ir à empresa, conhecer as instalações e verificar se realmente seu patrimônio estará protegido. O presidente do Sindesp diz não haver uma fiscalização nesse sentido. Ele orienta que para ter mais garantia da idoneidade da empresa o contratante deve buscar aquelas que também prestam serviço de segurança armada, pois elas precisam preencher requisitos mínimos e ter autorização renovada anualmente pela Polícia Federal para funcionar.

Conforme Alves, há cerca de 15 anos, os integrantes das classes A e B contratavam muito a vigilância armada. Hoje isso já não acontece mais, por conta do alto custo. O serviço se restringe a grandes empresas. Nas residências, o equipamento mais utilizado é a cerca elétrica. Nas micro e pequenas empresas, que são as maiores clientes do setor de segurança, prevalecem alarmes sonoros e sistemas de monitoramento à distância. Um sistema de alarme com cinco sensores sai por volta de R$ 1,2 mil. No monitoramento à distância o empresário acompanha via internet tudo o que acontece em seu estabelecimento. No modelo simples, com quatro câmeras, sem pagamento de mensalidade, o serviço pode ficar por R$ 1,8 mil.





Fonte: Gazeta

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