Motoristas e cobradores realizam assembléia com indicativo de greve
Devido à resistência demonstrada pelos empresários em reunião ontem com a categoria, os servidores pretendem negociar um aumento imediato de 3,3% e pelo menos mais 1,7% quando houver o reajuste da tarifa do transporte coletivo, fato que ainda não tem data para ocorrer.
Além do reajuste salarial, eles querem a redução da jornada de trabalho de 9 horas e 20 minutos para 7 horas e 20 minutos, entre outros pontos. “Hoje, nós temos duas horas de intervalo e queremos acabar com isso”, disse o vice-presidente do sindicato, João Batista Vicente. É durante o intervalo, que segundo ele, acontecem inúmeras depredações nos ônibus quando não há fiscal e as “despesas ficam por nossa conta”, comentou.
Mesmo que os trabalhadores rejeitem a proposta dos empresários nas assembléias deste sábado, a categoria não deve cruzar os braços de imediato. Eles pretendem buscar uma nova reunião na semana que vem a fim de buscar um acordo entre as partes.
“Nós esperamos até agora para não prejudicar o comércio devido ao Dia das Mães e mesmo se entrarmos em greve, será uma empresa de cada vez, para a população não sofrer”, afirmou Vicente. A rotatividade de paralisação, segundo ele, pode durar de um a três dias por empresa.
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