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Internacional
Sábado - 12 de Maio de 2007 às 06:14

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O homem armado que mantinha reféns na embaixada da Rússia em San José, na Costa Rica, se entregou pacificamente às autoridades, pondo fim a mais de quatro horas de crise, informou Allan Fonseca, porta-voz da polícia.

O seqüestrador, vestido com uma capa de chuva amarela, saiu do prédio da embaixada, no bairro de Escalante, cercado por vários policiais. Os agentes também custodiavam outro homem, com quem o agressor teve uma espécie de "disputa financeira".

Logo após o início do incidente, Allan Fonseca informou que oito funcionários da embaixada russa e uma outra pessoa estavam em poder de um jovem armado originário da ex-república soviética do Quirguistão.

Uma testemunha - um cidadão russo ouvido pela televisão local - identificou o jovem seqüestrador como Roman Bordayan.

Antes do fim do incidente, o embaixador da Rússia na Costa Rica, Valery Nikolaenko, minimizou a situação, esclarecendo que se tratava apenas de uma disputa financeira entre duas pessoas, uma delas armada.

"Estamos controlando a situação, que consiste em dois cidadãos russos envolvidos numa disputa sobre uma dívida e que estão trancados numa das dependências da embaixada", disse Nikolaenko por telefone ao programa Telenoticias do canal 7 local.

Golpe motivou invasor

Segundo a rede de TV local, a família do jovem foi vítima de um golpe pela Internet por parte de um cidadão russo, que teria vendido uma fazenda na Costa Rica que já tem dono.

A imprensa de San José afirma que o jovem agressor vive na Costa Rica há um ano, é apaixonado por informática e pertence a uma família humilde residente em San José.

Equívoco policial Por volta das 13h (14h de Brasília) desta sexta-feira, Bogdawynt invadiu o prédio da embaixada russa em San José e, com uma arma, fez nove reféns, entre os quais estaria o embaixador Valery Nicolaenko.

Pouco tempo depois, equivocadamente, a Polícia anunciou a libertação de quatro pessoas.

Na verdade, aqueles que as autoridades acreditavam ter se livrado do seqüestrador estavam em outra dependência da representação diplomática.

Outro caso

A capital da Costa Rica foi palco de violência contra uma representação diplomática. No dia 27 de julho de 2004, um policial encarregado da segurança da embaixada do Chile matou três funcionários antes de se suicidar por causa de um conflito pessoal com empregados da delegação.





Fonte: Agências internacionais

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