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Internacional
Sábado - 12 de Maio de 2007 às 05:15

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MÉXICO - O Partido da Revolução Democrática (PRD), o maior de esquerda do México, disse nesta sexta-feira que denunciará à Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) que membros do Estado-Maior Presidencial (EMP) agrediram uma de suas deputadas.

O deputado do PRD Luis Sánchez explicou que já apresentou uma denúncia penal na promotoria da capital contra o responsável pela violência sofrida na quinta-feira pela deputada Adriana Díaz.

"Vamos apresentar uma queixa à CNDH e, na próxima quarta-feira, ao plenário da Comissão Permanente do Congresso. Não é o único caso de agressão a deputados", disse Sánchez.

Ele explicou que, quando a deputada se identificou, os militares disseram: "não importa". Em outro caso, acrescentou, a Polícia Federal Preventiva reagiu da mesma forma ao agredir o deputado Juan Hugo de la Rosa. "Não vamos tolerar outra agressão", disse.

Díaz foi agredida por supostos membros do EMP, encarregados da segurança das autoridades mexicanas, quando apoiava Mavic Jaimes Miranda num protesto pacífico em frente à residência oficial do presidente.

Aproveitando o Dia das Mães, Jaimes se acorrentou às grades do palácio para exigir das autoridades a busca de dois de seus filhos, seqüestrados há três anos e meio por seu próprio pai, que levou os meninos para os Estados Unidos.

Segundo a versão de outros participantes da manifestação, os soldados do EMP reprimiram o ato violentamente. A deputada esquerdista desmaiou e teve que ser levada ao hospital.

Ela declarou mais tarde que foi empurrada pelos guardas, e que eles bateram nas suas costas. Depois, sentiu um golpe na cabeça e perdeu a consciência. Segundo fontes do PRD, a legisladora sofreu uma entorse cervical e várias contusões no corpo.





Fonte: EFE

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