Repórter News - reporternews.com.br
Morales diz que 'jamais brigará com irmão Lula'
O presidente boliviano, Evo Morales, afirmou na noite desta quinta-feira que "jamais vai brigar" com seu "irmão" Luiz Inácio Lula da Silva, após acertar a compra de duas refinarias da Petrobras na Bolívia.
Segundo Morales, é "impossível brigar com Lula", mesmo após o presidente brasileiro ter advertido que sua oratória radical pode prejudicar as relações bilaterais.
Morales voltou a chamar Lula de "irmão mais velho" pelas afinidades ideológicas e pela trajetória do líder brasileiro e assinalou que o presidente do Brasil conseguiu superar os problemas em torno das duas refinarias da Petrobras.
"Somos dois países irmãos. Para mim, Lula continua sendo um irmão mais velho", disse Morales, advertindo que tentaram prejudicar a boa relação entre os dois.
"Houve uma negociação dura, às vezes, com evasivas, e alguns veículos quiseram criar confronto entre irmãos, entre países (...) mas tenho uma boa relação com o irmão Lula, somos dirigentes sindicais", disse Morales.
A transação foi concluída por 112 mi de dólares, ao final de intensas negociações, informou Morales, em uma cerimônia realizada no Palácio Presidencial Quemado, em La Paz.
"A Bolívia marca uma nova história neste processo de recuperação dos recursos naturais" iniciado em maio de 2006 com a nacionalização dos hidrocarbonetos, destacou o presidente.
Morales revelou que a operação foi concretizada "após longas negociações para que as duas refinarias, em Cochabamba e Santa Cruz, voltassem às mãos do Estado boliviano".
A transação envolveu as refinarias de Villarroel, em Cochabamba, e Elder, em Santa Cruz, que respondem por 100% da gasolina e 70% do diesel consumidos na Bolívia.
A Petrobras ameaçava recorrer à Justiça, caso o governo boliviano não pagasse um preço justo pelas duas refinarias.
Em Brasília, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, confirmou que a Petrobras receberá 112 mi de dólares pelas duas refinarias, e disse que o governo boliviano designará uma equipe para acompanhar a transferência das unidades.
Antes do anúncio da transação, Morales tinha destacado a disposição do "companheiro" e "irmão" Lula em vender as refinarias ao Estado boliviano.
"É verdade que (o preço das refinarias) caiu bastante: as primeiras propostas (da Petrobras) eram de US$ 200 mi, passaram para US$ 153 mi, a penúltima foi de US$ 135 mi e agora US$ 112 mi", comemorou Morales.
"O mais importante para nós é que existe este desprendimento do presidente Lula de devolver as refinarias ao povo boliviano", disse o presidente do país vizinho.
"Acima da questão econômica está a política. Há uma negociação política do governo", destacou Morales horas antes do anúncio.
A Petrobras comprou as duas refinarias por US$ 104 mi em 1999, e desde então investiu pelo menos US$ 30 mi nas unidades.
Segundo Morales, é "impossível brigar com Lula", mesmo após o presidente brasileiro ter advertido que sua oratória radical pode prejudicar as relações bilaterais.
Morales voltou a chamar Lula de "irmão mais velho" pelas afinidades ideológicas e pela trajetória do líder brasileiro e assinalou que o presidente do Brasil conseguiu superar os problemas em torno das duas refinarias da Petrobras.
"Somos dois países irmãos. Para mim, Lula continua sendo um irmão mais velho", disse Morales, advertindo que tentaram prejudicar a boa relação entre os dois.
"Houve uma negociação dura, às vezes, com evasivas, e alguns veículos quiseram criar confronto entre irmãos, entre países (...) mas tenho uma boa relação com o irmão Lula, somos dirigentes sindicais", disse Morales.
A transação foi concluída por 112 mi de dólares, ao final de intensas negociações, informou Morales, em uma cerimônia realizada no Palácio Presidencial Quemado, em La Paz.
"A Bolívia marca uma nova história neste processo de recuperação dos recursos naturais" iniciado em maio de 2006 com a nacionalização dos hidrocarbonetos, destacou o presidente.
Morales revelou que a operação foi concretizada "após longas negociações para que as duas refinarias, em Cochabamba e Santa Cruz, voltassem às mãos do Estado boliviano".
A transação envolveu as refinarias de Villarroel, em Cochabamba, e Elder, em Santa Cruz, que respondem por 100% da gasolina e 70% do diesel consumidos na Bolívia.
A Petrobras ameaçava recorrer à Justiça, caso o governo boliviano não pagasse um preço justo pelas duas refinarias.
Em Brasília, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, confirmou que a Petrobras receberá 112 mi de dólares pelas duas refinarias, e disse que o governo boliviano designará uma equipe para acompanhar a transferência das unidades.
Antes do anúncio da transação, Morales tinha destacado a disposição do "companheiro" e "irmão" Lula em vender as refinarias ao Estado boliviano.
"É verdade que (o preço das refinarias) caiu bastante: as primeiras propostas (da Petrobras) eram de US$ 200 mi, passaram para US$ 153 mi, a penúltima foi de US$ 135 mi e agora US$ 112 mi", comemorou Morales.
"O mais importante para nós é que existe este desprendimento do presidente Lula de devolver as refinarias ao povo boliviano", disse o presidente do país vizinho.
"Acima da questão econômica está a política. Há uma negociação política do governo", destacou Morales horas antes do anúncio.
A Petrobras comprou as duas refinarias por US$ 104 mi em 1999, e desde então investiu pelo menos US$ 30 mi nas unidades.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/228264/visualizar/
Comentários