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Governador aliado de Kirchner renuncia após repressão policial
O governador da Província argentina de Santa Cruz (sul), Carlos Sancho, aliado do presidente da Argentina, Néstor Kirchner, renunciou ao cargo nesta quinta-feira após a repressão policial a um protesto de funcionários públicos que deixou 15 feridos.
"O governador decidiu dar um passo atrás", afirmou o chefe de Gabinete Alberto Fernández à rádio Del Plata. Sancho apresentou a renúncia à Assembléia provincial.
A saída aconteceu depois da repressão policial de quarta-feira contra uma manifestação de 500 funcionários da prefeitura de Río Gallegos, capital de Santa Cruz, Província natal de Kirchner, afetada há dois meses por protestos de professores que pedem aumentos salariais. Santa Cruz fica 2.800 km ao sul de Buenos Aires, no extremo sul do continente sul-americano.
Confronto
Uma fonte sindical denunciou à imprensa que um dos feridos foi atingido por uma bala de chumbo e teve de ser hospitalizado. Os demais feridos foram vítimas de projéteis de borracha, lançados por policiais do batalhão de choque.
O protesto dos funcionários públicos se somou à greve dos professores de Santa Cruz, que reivindicam um aumento no piso salarial congelado em 161 pesos (52 dólares) desde 1991. O governo Kirchner rejeita o pedido da categoria, alegando que se trata de uma disputa política prévia à eleição presidencial de 28 de outubro.
Na segunda-feira à noite, os professores se posicionaram na frente da casa do presidente argentino em Río Gallegos e de sua mãe, María Juana Ostoic. "São uns covardes, porque foram ver uma mulher de 86 anos para insultá-la", atacou Kirchner.
De acordo com outra fonte sindical, este protesto terminou em confrontos com a polícia, que deixaram quatro feridos. A informação foi negada pelo ministro do Interior, Aníbal Fernández.
Na terça-feira à noite, cerca de 5.000 pessoas caminharam pelas ruas de Río Gallegos, em repúdio à política do governo federal no conflito, além de pedir a renúncia do governador de Santa Cruz, Carlos Sancho, aliado de Kirchner.
"O governador decidiu dar um passo atrás", afirmou o chefe de Gabinete Alberto Fernández à rádio Del Plata. Sancho apresentou a renúncia à Assembléia provincial.
A saída aconteceu depois da repressão policial de quarta-feira contra uma manifestação de 500 funcionários da prefeitura de Río Gallegos, capital de Santa Cruz, Província natal de Kirchner, afetada há dois meses por protestos de professores que pedem aumentos salariais. Santa Cruz fica 2.800 km ao sul de Buenos Aires, no extremo sul do continente sul-americano.
Confronto
Uma fonte sindical denunciou à imprensa que um dos feridos foi atingido por uma bala de chumbo e teve de ser hospitalizado. Os demais feridos foram vítimas de projéteis de borracha, lançados por policiais do batalhão de choque.
O protesto dos funcionários públicos se somou à greve dos professores de Santa Cruz, que reivindicam um aumento no piso salarial congelado em 161 pesos (52 dólares) desde 1991. O governo Kirchner rejeita o pedido da categoria, alegando que se trata de uma disputa política prévia à eleição presidencial de 28 de outubro.
Na segunda-feira à noite, os professores se posicionaram na frente da casa do presidente argentino em Río Gallegos e de sua mãe, María Juana Ostoic. "São uns covardes, porque foram ver uma mulher de 86 anos para insultá-la", atacou Kirchner.
De acordo com outra fonte sindical, este protesto terminou em confrontos com a polícia, que deixaram quatro feridos. A informação foi negada pelo ministro do Interior, Aníbal Fernández.
Na terça-feira à noite, cerca de 5.000 pessoas caminharam pelas ruas de Río Gallegos, em repúdio à política do governo federal no conflito, além de pedir a renúncia do governador de Santa Cruz, Carlos Sancho, aliado de Kirchner.
Fonte:
France Presse
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/228281/visualizar/
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