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Sexta - 11 de Maio de 2007 às 05:18
Por: Nadja Vasques

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O policial rodoviário federal Aluísio Costa Silva, 42, foi preso ontem, em flagrante, quando recebia R$ 1 mil de propina para liberação de uma carga de madeira. A prisão foi realizada no Posto Rio Cuiabá, na avenida dos Imigrantes, em Várzea Grande, onde o caminhão tinha sido apreendido ilegalmente pelo policial do Posto do Trevo do Lagarto.

Ao fazer a apreensão, o policial exigiu do motorista o valor de R$ 3 mil, que depois baixou para R$ 2 mil, chegando a R$ 1 mil. Segundo informações, Silva usava o nome da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) para tentar extorquir o caminhoneiro, afirmando que se não pagasse a propina ele conseguiria alguma irregularidade no órgão ambiental para fazer a apreensão da carga e do motorista.

A denúncia da tentativa de extorsão foi feita diretamente a um assessor da Sema, pelo próprio motorista. A secretaria acionou então a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), que acionou a Polícia Civil e a Polícia Federal, que providenciaram o flagrante.

Aluísio foi preso por volta das 16h de ontem quando recebia o dinheiro do motorista.

Após a prisão, o caminhão e o motorista foram liberados, uma vez que a documentação da madeira e do transporte estava totalmente legal.

O policial foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá, onde prestou depoimento ainda ontem.

Ele vai responder pelo crime de concussão, previsto no artigo 316 do Código Penal Brasileiro. A concussão é um dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral e consiste em exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. A pena prevista é de reclusão, de dois a oito anos, e multa.




Fonte: Gazeta Digital

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