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Nacional
Quinta - 10 de Maio de 2007 às 19:12
Por: Alaor Filho

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RIO - Na reta final para o início dos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 13 de julho, a organização da disputa se vê as voltas com um novo problema: as obras no Parque Aquático Maria Lenk foram paralisadas nesta sexta. Apesar de a prefeitura ter aceito esperar até terça-feira, para o governo federal quitar uma dívida de R$ 15 milhões, referentes à construção do equipamento, o consórcio responsável por erguê-lo, Sanerio/Delta, seguiu com a determinação de parar, sem prazo para retomar o trabalho.

“Chegou a um limite e não temos mais como agüentar o atraso. Desde janeiro esperamos por este dinheiro”, disse o gerente-gestor das obras no parque aquático, Sérgio Montebianco Caruso. “Ninguém falou nada conosco sobre acordo e não temos data para retornar.”

Na quarta-feira, o Estadão publicou a ameaça feita pelo secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Eider Dantas, de paralisar as obras, porque o governo federal não repassou a última parcela dos R$ 60 milhões, de sua parte no convênio do parque aquático - que custará um total de R$ 74.827.418,63. Na ocasião, ele também cogitou parar a construção da Unidade de Tratamento de Rio (UTR), do canal do Arroio Fundo, na Vila Pan-Americana, pela falta do pagamento de R$ 23 milhões.

Em sua defesa, a União argumentou que a prefeitura está inscrita no cadastro de inadimplentes e, por isso, não pôde depositar o dinheiro.

Na quarta-feira à tarde, o ministro do Esporte, Orlando Silva, e o prefeito do Rio, Cesar Maia, chegaram a um consenso de que até terça-feira o problema seria resolvido. Ao ser informado sobre a paralisação das obras no parque aquático Maria Lenk, o secretário municipal de Obras reagiu com irritação. Afirmou que exigiria a retomada dos trabalhos hoje ou aplicaria uma punição ao consórcio.

Nesta quinta à noite, somente os funcionários da segurança trabalhavam no parque aquático, quando cerca de 50 trabalhadores deveriam estar no local. De acordo com o gerente das obras, faltam somente 5% para a construção ser terminada e entregue na data prevista, no dia 5 de junho. “Hoje os 650 funcionários vieram aqui e mandamos de volta para casa. Vai ser assim até recebermos”, frisou Caruso. “Se pararmos por cinco dias já vai atrasar a entrega. Apesar de agora faltar apenas os serviços de acabamento.”




Fonte: AE

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