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Indústria diz que elevação pela Fitch pode prejudicar setor
A indústria acredita que a elevação da classificação do Brasil pela agência Fitch, nesta quinta-feira, pode trazer mais investimentos, o que é positivo, mas pode aumentar o fluxo de recursos para o país e valorizar ainda mais o real e prejudicar o setor.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) disseram ser necessária uma maior redução dos juros para contornar esse possível movimento do real.
"Uma possível não correspondência de ações no plano interno poderá transformar essa boa notícia em fonte de problemas para a economia, na medida em que a não redução da taxa de juros leve a que a melhora da avaliação de risco resulte em adicional e excessiva valorização da moeda nacional", disse o Iedi em nota.
A entidade acrescentou que uma maior flexibilização monetária corresponderia à melhora da avaliação internacional do risco Brasil.
A Fitch elevou o rating brasileiro para de "BB" para "BB+", colocando o país a um degrau do grau de investimento.
No começo da tarde, o diretor de pesquisas econômicas da Fiesp, Paulo Francini, disse que o setor ficará aguardando o impacto da elevação sobre o câmbio.
O movimento da Fitch "nessa luta para atingir o ''investment grade'' e ter acesso a crédito mais barato é positivo, mas não a salvação da lavoura", disse Francini.
"Agora vamos ver o impacto no câmbio. Se trouxer como consequência uma valorização adicional da moeda (brasileira) é ruim para a indústria."
O Iedi também viu pontos positivos do anúncio da Fitch.
"É extremamente importante por ampliar as perspectivas de investimentos para o Brasil e reduzir o custo dos financiamentos externos ao país", disse a instituição.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) disseram ser necessária uma maior redução dos juros para contornar esse possível movimento do real.
"Uma possível não correspondência de ações no plano interno poderá transformar essa boa notícia em fonte de problemas para a economia, na medida em que a não redução da taxa de juros leve a que a melhora da avaliação de risco resulte em adicional e excessiva valorização da moeda nacional", disse o Iedi em nota.
A entidade acrescentou que uma maior flexibilização monetária corresponderia à melhora da avaliação internacional do risco Brasil.
A Fitch elevou o rating brasileiro para de "BB" para "BB+", colocando o país a um degrau do grau de investimento.
No começo da tarde, o diretor de pesquisas econômicas da Fiesp, Paulo Francini, disse que o setor ficará aguardando o impacto da elevação sobre o câmbio.
O movimento da Fitch "nessa luta para atingir o ''investment grade'' e ter acesso a crédito mais barato é positivo, mas não a salvação da lavoura", disse Francini.
"Agora vamos ver o impacto no câmbio. Se trouxer como consequência uma valorização adicional da moeda (brasileira) é ruim para a indústria."
O Iedi também viu pontos positivos do anúncio da Fitch.
"É extremamente importante por ampliar as perspectivas de investimentos para o Brasil e reduzir o custo dos financiamentos externos ao país", disse a instituição.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/228374/visualizar/
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