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Economia
Quarta - 09 de Maio de 2007 às 21:44

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O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quarta-feira estar "tranqüilo" em relação ao fato de que os subsídios concedidos pelo Canadá à sua indústria aeronáutica não ameaçam o Brasil, mas ressaltou que o governo ficará atento nessa área.

"Expressei nossas interrogações sobre as eventuais subvenções. Não sabemos como serão distribuídas à indústria aeroespacial e em que medida terão um impacto sobre (a empresa brasileira) Embraer", declarou o ministro, por ocasião de um encontro com seu homólogo canadense, Peter MacKay.

"As explicações que me deram são muito tranqüilizadoras, mas esta é uma questão muito sensível e continuaremos a trabalhar nisso", acrescentou Amorim.

No mês passado, Ottawa anunciou um investimento de 900 milhões de dólares canadenses (ou US$ 780 milhões) em cinco anos para financiar a pesquisa e o desenvolvimento de seu setor aeronáutico.

A Embraer declarou que estará atenta para se assegurar de que os subsídios sejam, realmente, destinados à pesquisa, e não usados por seu concorrente Bombardier.

Amorim e MacKay lembraram também dos esforços de paz no Haiti, missão na qual ambos os países desempenham um importante papel. Falaram ainda sobre as energias renováveis e sobre um eventual aumento do consumo de etanol no Canadá.

Em sua visita a Ottawa, nesta quarta, Amorim também se reuniu com o ministro de Comércio Internacional, David Emerson, e foi recebido pela governadora-geral do Canadá, Michaelle Jean, representante da rainha Elizabeth II da Inglaterra, chefe de Estado titular do Canadá.

O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem se reunir em junho, na cúpula do Grupo dos Oito (G-8) na Alemanha.





Fonte: AFP

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