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Sábado - 13 de Abril de 2013 às 07:41
Por: LORENA BRUSCHI

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O novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Juvenal Pereira da Silva – eleito por unanimidade, e a corregedora Maria Helena Póvoas, tomarão posse na próxima segunda-feira (15) e assumem o compromisso de planejar e executar a próxima eleição para a escolha do governador do estado, senadores e deputados estaduais e federais. 

Eleito 60 dias antes da posse, o desembargador Juvenal Pereira da Silva conta que cuidará da área administrativa, e dará continuidade ao trabalho de Rui Ramos Ribeiro, que deixa a presidência. “Vamos buscar uma Justiça Eleitoral cada vez mais eficaz, eficiente e célere”, disse o desembargador. 

O novo presidente também ressaltou o combate à corrupção eleitoral como mola mestra da sua gestão. “Vamos trabalhar para que os escolhidos nas eleições sejam a real expressão da vontade popular”, enfatizou. 

Já a desembargadora Maria Helena Póvoas, que acumulará os cargos de vice-presidente e corregedora regional eleitoral, será a primeira mulher oriunda do quinto constitucional a desempenhar estas funções. 

Ela diz que tomará posse sem nenhum receio, embora tenha enfrentado críticas. “Alguém oriundo da advocacia, que nunca sentou do lado de lá da mesa, ou seja, nunca comandou uma eleição dos municípios, irá comandar a gigantesca eleição do Estado”, afirmou a desembargadora sobre a opinião de alguns juízes eleitorais. 

O maior desafio, segundo a desembargadora, será no combate da corrupção dentro e fora do tribunal. “Não daremos nenhuma folga para partidos que tentar utilizar de alguma forma a justiça federal para os seus interesses pessoais, juízes eleitorais do estado terão que ler pela nossa cartilha, e nossa cartilha é a lei”. 

Ela conta que do tripé que se sustenta a justiça - advocacia, Ministério Público e magistratura – já pertenceu a duas instituições, e sente-se “absolutamente preparada para comandar o pleito. “Honra-me muito ser egressa da OAB, uma instituição que colaborou muito para a redemocratização do país”. 

Já em tom de autoridade, elucida a importância da magistratura para a sociedade, e pede que a imprensa não “fragilizar a magistratura de forma irresponsável”, como ela alega ver em alguns noticiários. 





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