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Petrobras lança circuito de festivais de cinema
RIO - A Petrobras vai usar o cinema para prospecção de negócios no exterior. Para isso, é a principal patrocinadora do 11.º Festival de Miami e do 5.º de Nova York, que acontecem, respectivamente, em junho e agosto. A notícia foi dada nesta quarta, 9, pelo gerente de Comunicação Internacional da empresa, Ezeusse Braga, na festa de lançamento do Circuito Inffinito de Festivais, que promoverá seis certames no exterior e um na Bahia até o fim do ano.
Além dos Estados Unidos, onde haverá também um circuito de exibições em universidades, foram escolhidos Espanha, Japão e Itália. Por enquanto, o patrocínio da estatal só está garantido para os Estados Unidos.
"Temos ações da Petrobras na Bolsa de Nova York e a cultura também atrai os investidores. Com o cinema, que o estrangeiro adora, quase tanto quanto nossa música, a empresa constrói sua reputação e facilita a aproximação com nosso público-alvo", explicou Braga, lembrando que a Petrobras é a maior investidora do cinema brasileiro, com R$ 30 milhões por ano, em produção, distribuição e festivais. "Já temos ações em feiras e outros eventos específicos, mas num festival de cinema, a mídia local é espontânea e muito maior que se usássemos os meios convencionais."
´Zuzu Angel´ no Central Park
O Circuito Inffinito foi criado pelo trio Adriana de Dutra, Cláudia Dutra e Viviane Spinelli, que têm o patrocínio da Petrobras desde a quarta edição do Festival de Miami, que este ano exibirá 16 longas e 15 curtas. O 5.º Festival de Nova York ocorre em agosto e já tem oito longas confirmados e a exibição de Zuzu Angel, no Central Park.
"Já virou uma tradição , levamos 8 mil pessoas a essa sessão. Em Miami, são 30 mil pessoas e, em Barcelona, onde vamos para o segundo festival, em dezembro, esperam-se 10 mil", calculava Cláudia Dutra, enquanto recebia todo mundo da sétima arte no Brasil: de Dercy Gonçalves a Ângelo Antônio, o produtor Leo Monteiro de Barros (da Conspiração), a família Barreto (Luiz Carlos, Luci, Paula e Bruno) e a família Rocha (dona Lúcia, mãe de Glauber, e Paloma, a filha dele), além dos homenageados de Miami (o ator Ney Latorraca) e o de Nova York (o cineasta Roberto Farias, que chegou com a filha Marisa). "Estes festivais formam platéia e vendem os filmes na área de mercado. Normalmente, metade dos filmes é vendida para exibidores locais."
No Japão, o evento será em setembro, em Hamamatsu, a uma hora de Tóquio, e a idéia é aproveitar a massa de brasileiros que vivem lá. Na Itália, também em setembro, o certame faz parte do Festival Internacional de Música de Frascatti, na região metropolitana de Roma. "O orçamento na Lei Rouanet é de R$ 4 milhões e a Petrobras entra com 50% da quantia."
Felizes com as homenagens, Latorraca e Farias enfrentam também o lado sem glamour do cinema brasileiro. O ator estrela o filme "Topografia de um Desnudo", que espera uma brecha para ser exibido, e deve fazer "Boca de Fogo", tão logo o diretor Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, consiga fechar o orçamento. Roberto Farias ensaia a volta à direção de filmes há dois anos com "Poder Paralelo", sobre as milícias em favelas cariocas, e espera começar a filmar no fim do ano.
Além dos Estados Unidos, onde haverá também um circuito de exibições em universidades, foram escolhidos Espanha, Japão e Itália. Por enquanto, o patrocínio da estatal só está garantido para os Estados Unidos.
"Temos ações da Petrobras na Bolsa de Nova York e a cultura também atrai os investidores. Com o cinema, que o estrangeiro adora, quase tanto quanto nossa música, a empresa constrói sua reputação e facilita a aproximação com nosso público-alvo", explicou Braga, lembrando que a Petrobras é a maior investidora do cinema brasileiro, com R$ 30 milhões por ano, em produção, distribuição e festivais. "Já temos ações em feiras e outros eventos específicos, mas num festival de cinema, a mídia local é espontânea e muito maior que se usássemos os meios convencionais."
´Zuzu Angel´ no Central Park
O Circuito Inffinito foi criado pelo trio Adriana de Dutra, Cláudia Dutra e Viviane Spinelli, que têm o patrocínio da Petrobras desde a quarta edição do Festival de Miami, que este ano exibirá 16 longas e 15 curtas. O 5.º Festival de Nova York ocorre em agosto e já tem oito longas confirmados e a exibição de Zuzu Angel, no Central Park.
"Já virou uma tradição , levamos 8 mil pessoas a essa sessão. Em Miami, são 30 mil pessoas e, em Barcelona, onde vamos para o segundo festival, em dezembro, esperam-se 10 mil", calculava Cláudia Dutra, enquanto recebia todo mundo da sétima arte no Brasil: de Dercy Gonçalves a Ângelo Antônio, o produtor Leo Monteiro de Barros (da Conspiração), a família Barreto (Luiz Carlos, Luci, Paula e Bruno) e a família Rocha (dona Lúcia, mãe de Glauber, e Paloma, a filha dele), além dos homenageados de Miami (o ator Ney Latorraca) e o de Nova York (o cineasta Roberto Farias, que chegou com a filha Marisa). "Estes festivais formam platéia e vendem os filmes na área de mercado. Normalmente, metade dos filmes é vendida para exibidores locais."
No Japão, o evento será em setembro, em Hamamatsu, a uma hora de Tóquio, e a idéia é aproveitar a massa de brasileiros que vivem lá. Na Itália, também em setembro, o certame faz parte do Festival Internacional de Música de Frascatti, na região metropolitana de Roma. "O orçamento na Lei Rouanet é de R$ 4 milhões e a Petrobras entra com 50% da quantia."
Felizes com as homenagens, Latorraca e Farias enfrentam também o lado sem glamour do cinema brasileiro. O ator estrela o filme "Topografia de um Desnudo", que espera uma brecha para ser exibido, e deve fazer "Boca de Fogo", tão logo o diretor Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, consiga fechar o orçamento. Roberto Farias ensaia a volta à direção de filmes há dois anos com "Poder Paralelo", sobre as milícias em favelas cariocas, e espera começar a filmar no fim do ano.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/228570/visualizar/
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