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Nacional
Quarta - 09 de Maio de 2007 às 05:28

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Com quase metade das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) atrasadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou uma viagem de inauguração a Santa Catarina para dar um recado aos ministros que divergem sobre a velocidade necessária na liberação das licenças ambientais para obras do setor elétrico. “Não tem briga entre ministros. Não pode ter briga entre ministros. No dia em que tiver, mando os dois embora e assumo a responsabilidade”, disse Lula, alegando que “o que existe são divergências, que são resolvidas com discussões”.

Dois ministros que estão no centro da polêmica - o de Minas e Energia, Silas Rondeau, e a da Casa Civil, Dilma Rousseff - acompanhavam o presidente na viagem. Eles criticam a demora na concessão, pelo Ibama, do licenciamento para obras previstas no PAC. O Ibama é subordinado à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

“O que existe são divergências entre organismos, que temos de respeitar e devem ser discutidas até chegar a um consenso que atenda aos interesses de todos”, afirmou Lula, dizendo-se “tranqüilo” em relação à construção das hidrelétricas. “Pode durar um mês a mais ou a menos, mas estou convencido, e depois podem me cobrar, de que nós não deixaremos faltar energia neste país em 2011, 2012, ou 2013, porque nós vamos construir o que precisar ser construído.”

Em São José, o presidente inaugurou o Centro Operacional e Administrativo dos Correios, que já funcionava no local havia pelo menos dois meses. Por causa do mau tempo, ele cancelou a inauguração da Usina Hidrelétrica de Campos Novos, também em Santa Catarina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo





Fonte: AE

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