Polícia especializada e profissional: a solução!
O policiamento é dominado por agências públicas, especializadas e profissionais, acredita que os policiais são funcionários do governo cuja responsabilidade é o cumprimento das leis específicas de suas atividades. A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso (Sejusp) possui em sua estrutura órgãos cada uma com sua função específica, onde a Polícia Militar do Estado detém uma parcela de contribuição e talvez a mais importante no contexto da Segurança Pública.
Nessa afirmação exercemos forma limitada de policiamento qual pode ser feito de forma proativa e reativa sem extinção à racionalidade de atribuições tão complexa às vezes mal interpretada e valorizada. A polícia especializada teve sua origem como atividade racional no mundo policial, onde a análise trouxe concepções e formas de estudo com o objetivo de se obter o seu reconhecimento e sua validade.
Sabemos que as convivências entre as sociedades causam efeitos de entendimentos que para ela, a comunidade legítima é aquela que autoriza o uso da força criando leis e governos através das instituições formais, então a denominação a ser utilizada para a polícia como “Pública”. No entanto, qualifica a natureza de polícia pública, assim as comunidades autorizam o emprego executivo da lei sem dirigir ou manter uma força policial com especialização e profissionalismo.
Essa evolução é antiga e não moderna, a autorização da coerção física e a existência do mando pela comunidade ocorreu em Roma 27 a.c, que possuía um poder regulador geral para a manutenção da ordem pública, tinha uma polícia verdadeiramente pública ,agentes executivo pagos e dirigidos pela autoridade política suprema.
As causas do policiamento profissional e especializado ocorrem quando surge a necessidade de instrumentos confiáveis de controle. Segundo David Bayley, as ações policiais no mundo são dominadas pelas organizações públicas especializadas e profissionais - o que é novo é simplesmente a combinação desses atributos. A Inglaterra, na Idade Média profissionalizou e especializou; a França tornou seu policiamento público, mas o especializou; nos Estados Unidos teve uma policia pública e especializada no século XVII, porém, retardou a sua profissionalização até o século XX, e sendo assim, variou de país para país.
No início do século XVIII, na Inglaterra, apareceu a polícia profissional, força centralizada e remunerada por fundos políticos, que era obrigada a viver em caserna e o seu exército composto por ingleses e irlandeses quais eram centralizados e militarizados. Surgia então a expressão Polícia Militar, e no Brasil, o Rio de Janeiro é o pioneiro.
Os fatores que levam a elucidar as nossas origens são marcados pelas formas e modelos de polícia no mundo antigo e atua. Existe uma identificação diversa, cada uma de jeito peculiar e características personificadas, fruto de qualidades e culturas de valores imensuráveis, e todos os países têm em sua estrutura a sua polícia com funções e diferenças, com formação militar e judiciária, poderes de polícias diferentes e a subordinação centralizada com base no executivo. As tarefas das polícias são multifuncionais ou variadas - existe o papel de polícia preventiva e repressiva, cada uma com instalações próprias e os resultados das forcas policiais ganham ainda mais a credibilidade e respeito aos anseios da sociedade como instituição.
Sendo assim, não existe o modelo único de polícia e sim, polícia com modelos típicos e diferentes sem uniformidades aos países, principalmente, o da República Federativa do Brasil, onde o dispositivo legal da Constituição, Art.144, norteiam as nossas atividades na missão de polícia. A polícia eficiente e eficaz para o modelo de gestão atual é de fato uma polícia técnica, especializada e profissional, pois a Segurança Pública exige o perfil e a sociedade também, a qual fiscaliza a capacitação, qualificação e profissionalismo.
O conhecimento é saber e a ignorância escraviza fato este que para atuais formas de administrar as gerações, os gestores públicos de polícia têm que atentar para o contexto globalizado de ações que não é radical, mas flexível, pois a sociedade não quer saber quanto custa, nem dos problemas da organização e tampouco governamentais. A sociedade quer ver o serviço ou trabalho apresentado por policiais através do desempenho e qualidade, que refletirá nos anseios almejados num país de desigualdades e tratamentos distintos onde a falta e a omissão disso repercutem negativamente nos elos que constituem a Segurança Pública do Estado, principalmente em Mato Grosso. Para tanto se busca a excelência no profissionalismo e especialização na PMMT, através das Unidades Especiais de polícia que trabalham para ser o expoente atendendo a demanda social.
*Agilson Azizes Ferreira - Capitão da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, graduado em Segurança Pública e pós-graduando em Gestão em Segurança Pública/CAO-07-PMMT.
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