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Polícia Brasil
Terça - 08 de Maio de 2007 às 09:50
Por: José Ribamar Trindade

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Uma menina de 13 anos sumiu de casa no domingo (29-04) e foi encontrada nove dias depois nas mãos do traficante Fábio Freitas da Fonseca, o “Fabão”, de 27 anos, preso e autuado em flagrante na tarde de ontem pelo delegado Antonio Carlos Garcia de Mattos da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRRF) de Várzea Grande. A menina confirmou que foi usada como “avião” e entregou drogas para uma pessoa a mando de “Fabão”.

Em princípio se suspeitou que a menina estava nas mãos de integrantes de uma quadrilha que alicia menores para prostituição infantil em turismo sexual. Alta, bonita, cabelos longos e olhos escuros, a garota deu sinal de vida num primeiro contato como se estivesse pedindo socorro. Depois voltou a pedir ajuda, mas continuava desaparecida. A menina mentiu para não morrer.

Na realidade, ela foi levada de Várzea Grande para o Jardim Imperial, em Cuiabá por uma mulher conhecida apenas como Fabiana. A mulher a levou direto para o traficante que mora em uma casa no Jardim Cuiabá, na Capital. Lá ela foi usada para entregar drogas.

Nove dias depois, a família conseguiu um contato e a localização exata da menina na tarde de ontem. “Minha filha estava nas mãos de um traficante. Ele a usava para entregar drogas. Graças a Deus nós conseguimos resgatá-la, mesmo sob ameaça de morte” desabafou a mãe da menina.

ENTENDA O CASO

A estudante K.O., desobedeceu a mãe dela, A.N.O., 37 e saiu de casa no último domingo (29) por volta das 19 horas. A garota foi vista pela última no início da madrugada de segunda-feira (30) no De Paula Clube, no centro de Várzea Grande (Grande Cuiabá) bêbada e em companhia de três mulheres, uma delas loira.

As quatro: as três mulheres e K teriam sido vistas saindo, cada um em uma moto do clube. Ainda segunda-feira à tarde, a menina teria feito o primeiro contato, falando com uma tia. “Estou em um quarto escuro. Estão falando que vão me levar para um barco”.

Na terça-feira (01), a menina voltou a ligar através de um celular para um moto-taxista amigo da família, contando que precisa de ajuda. A estudante teria pedido para que fossem buscá-la no bairro Santa Isabel, em Várzea Grande, só não conseguiu passar o endereço.

A mãe da menina conta que conversou com o taxista que confirmou a mesma história. “Nós ligamos para o celular que a minha filha havia ligado antes, mas quem atendeu foi uma mulher. Ela alegou que a K não estava. A mulher não quis dar o endereço, alegando que daria o recado e que minha filha ligaria. Até hoje ela não ligou e nós já estamos desesperado”, desabafou a mãe antes do resgate da filha.





Fonte: 24HorasNews

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