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Economia
Sexta - 12 de Abril de 2013 às 20:55

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Emílio Paludo já começou a vacinação do rebanho de três mil cabeças. Gaúcho da região de Santa Maria, ele chegou em Boa Vista como peão e hoje é um dos principais pecuaristas de Roraima.

 
 
Investiu R$ 150 mil no curral e é nele que cuida da saúde do rebanho. “Eu dependo da pecuária, então não posso ver meu o gado abatido, preciso vacinar e fazer o controle corretamente”, diz.

 
 
Os veterinários recomendam que a imunização seja feita pela manhã ou no meio da tarde, nos horários mais frescos do dia. “O local correto de aplicar a vacina é na tábua do pescoço, que tem o couro mais solto e permite que a vacina se dissolva corretamente e tenha reação adequada para levantar a imunidade do animal”, explica o veterinário Silvio Botelho.

 
 
Somente a vacina garante a saúde do gado. José Lopes sabe bem disso. Há 20 anos sofreu junto com o rebanho infectado pela aftosa. Teve de sacrificar todos os animais doentes e desde então passou a olhar para a febre aftosa com mais cuidado.

 
 
Apesar de não ter registrado nenhum caso da doença desde 2002, Roraima ainda é considerada uma região de alto risco.

 
 
A proximidade com a Venezuela, um dos principais focos da febre aftosa na América do Sul, não é o único problema. Nem todo o gado de Roraima está cadastrado. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Estado, cerca de 300 mil cabeças ainda precisam ser cadastradas no balanço oficial.

 
 
A expectativa é que todo o rebanho do estado seja regulamentado até o fim do mês. A estratégia adotada pela Agência Agropecuária de Roraima para colocar o estado dentro dos critérios de avaliação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai desde o aumento da fiscalização até a aplicação de multas pesadas.





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