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Internacional
Terça - 08 de Maio de 2007 às 00:47

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Ao desenvolver recomendações de tratamento "baseadas em evidências", a Organização Mundial da Saúde (OMS) rotineiramente ignora um ingrediente essencial: as evidências. Este veredicto aparece em um estudo publicado online nesta terça-feira pela revista médica "The Lancet".

A crítica poderá chocar muitos na comunidade médica internacional, já que uma das principais missões da OMS é fazer recomendações para atividades como o combate à gripe aviária, à malária e, até, para a implementação de leis contra o tabagismo.

O estudo foi conduzido pelos médicos Andrew Oxman e Atle Fretheim, do Centro Norueguês de Conhecimento para Serviços de Saúde, e John Lavis, da Universidade McMaster, no Canadá. Eles entrevistaram altos funcionários da OMS e analisaram diversas recomendações, para ver como foram produzidas. O que descobriram foi um processo que tem pouca transparência. "É difícil julgar quanta confiança se pode ter nas recomendações da OMS se ninguém diz como elas foram desenvolvidas", disse Oxman. "Nesse caso, ficamos só com confiança cega."As informações são de O Estado de S.Paulo.





Fonte: AE

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