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Cidades/Geral
Segunda - 07 de Maio de 2007 às 15:13
Por: Fernanda Borges

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Alunos da Escola Estadual Djalma Ferreira de Souza instituíram, por conta própria, um projeto de rádio comunitária dentro do colégio - que está sendo seguido por outras comunidades carentes de Cuiabá. Diante dos resultados positivos e das perspectivas de ampliação do alcance da rádio, eles vieram conhecer de perto o funcionamento da Rádio AL e os equipamentos necessários para abertura da mesma para freqüência FM. A intenção é garantir uma escola atrativa, unida e com conseqüente baixo índice de evasão escolar. O secretário de Comunicação da AL, Osmar de Carvalho, explica que a divulgação dos trabalhos via rádio sempre foi defendida pelos parlamentares, mas que foi a partir da iniciativa da última Mesa Diretora e com apoio total e irrestrito da atual gestão da Casa, sob a presidência do deputado Sérgio Ricardo e do primeiro-secretário José Riva, que o projeto foi incorporado ao plano de comunicação do legislativo. “Hoje temos além da rádio interna, a agência de notícias via site e muito em breve, a rádio web, um avanço significativo no quesito comunicação e transparência”, declarou Carvalho.

A escola recebe a demanda educacional da região da Grande Morada do Ouro e tem cerca de 600 alunos matriculados nos Ensino Fundamental e Médio. O corpo discente é quem faz o trabalho de escolha e produção do repertório, sonoplastia, locução de eventos escolares, comunicados de interesse da comunidade e recados. “A intenção é buscar o apoio da Assembléia Legislativa para que possamos ampliar este projeto e adquirir outros equipamentos que nos serão úteis nesta ampliação”, explicou a inspetora que acompanhou o grupo em visita a Casa, Martha Luciana Maiolino.

A programação funciona ainda de maneira tímida, apenas 45 minutos diários, mas já suficiente para atrair a atenção dos estudantes durante os três turnos de aulas na instituição. A direção da escola controla quais ritmos podem ser tocados e em quais horários eles estão liberados. “À tarde, como as crianças são de seis a 13 anos, não permitimos funk, pop e hip-hop. Em compensação, quando os alunos vão narrar um jogo de vôlei, por exemplo, a escola pára. O pátio fica lotado e nem parece que tem criança lá”, garantiu Maiolino.

Segundo o idealizador do projeto e aluno, Luiz Cláudio, a idéia surgiu há pelo menos dois anos, mas não obteve apoio dos antigos diretores da escola. Desde janeiro, entretanto, a nova administração ´abraçou´a idéia. “Hoje não se fala mais em não ir à aula. Os alunos esperam ansiosos o horário que a programação vai ao ar para ajudar na programação, na locução”, explicou Cláudio, que apontou o mais famoso locutor da escola, o aluno Fábio Augusto Batista, de 11 anos, como um dos responsáveis pelo sucesso da programação.





Fonte: Secretaria de Comunicação

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