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Cidades/Geral
Segunda - 07 de Maio de 2007 às 14:47

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A Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT) apóia os soldados, cabos, sargentos e subtenentes em sua luta pela garantia de um projeto próprio de Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e reajustes salariais compatíveis com os recebidos pelos oficiais. A CUT/MT avalia como legítimas e indiscutíveis as reivindicações dos praças, uma vez que os trabalhadores são representantes do contingente responsável pelo enfrentamento do crime nas ruas, garantindo a segurança da sociedade.

O presidente da entidade, Julio César Viana, considera que os protestos organizados pela categoria são importantes para a construção de um projeto democrático que contemple os praças. A inclusão de emendas, como a que sugere aumento de 23,9% aos praças e a que trata da retirada dos artigos 28 e 38, responsáveis pela limitação das promoções de acordo com o efetivo de soldados, é reflexo das posturas adequadas para assegurar a elevação das patentes no serviço de segurança pública no Estado.

Viana vê como indecente o realinhamento salarial proposto pelos oficiais, já que a folha de pagamento referente aos cargos garante salários de até R$ 9,6 mil (coronéis), podendo passar a R$ 11 mil, caso o projeto de lei seja aprovado. Já o salário de um soldado, que é de R$ 1,1 mil, irá para R$ 1,3 mil caso haja a aprovação da emenda.

A baixa remuneração inclusive leva os trabalhadores a buscarem mais de um emprego, prestando os chamados “bicos” na área de segurança privada, comprometendo o trabalho nas ruas em função da excessiva carga horária.

O presidente afirma que a luta é contra o sistema de “coronelismo” atual, quando praças ainda dependem da boa vontade dos oficiais para garantir a promoção por “merecimento”. As emendas asseguram a impessoalidade no processo das promoções, que passa a ser mais transparente, definido a partir de condições pré-determinadas. “Aqueles que são contrários ao sistema democrático pretendem apenas manter a situação de clientelismo verificada na segurança pública estadual”, disse.





Fonte: Pau e Prosa Comunicação

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