Governo se faz presente nos assentamentos rurais de Nortelândia
grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), o Assentamento Raimundo da Rocha (ou Barreirão), em Nortelândia (253 km ao Médio-Norte), deverá produzir girassol cujas sementes serão transformadas em biocombustível. A proposta foi feita às 190 famílias do assentamento neste fim de semana pela empresa Bionge, que em parceria com o Governo e Banco do Brasil deve repassar semente, boro e adubo para o cultivo desta oleaginosa.
Em reunião, a direção da empresa explicou aos assentados e técnicos do Governo do Estado que está disposta apenas a firmar parcerias em empreendimentos da agricultura familiar. Os contratos com os produtores serão definidos posteriormente após adesão ao projeto em cujas áreas serão cultivadas o girassol com assistência técnica assegurada.
De acordo com o secretário-adjunto de Projetos Estratégicos e coordenador do Programa MT Regional, Neurilan Fraga, a proposta é diversificar a produção no assentamento, oferecendo alternativa de renda ao produtor. “A idéia é fazermos uma empresa-âncora (que compra a produção dos agricultores), através do MT Regional e dos consórcios intermunicipais. Eu acredito muito na questão do biodiesel porque ele não é poluente”, disse Fraga.
Criado oficialmente em 2005, após muitas brigas internas, no assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), cada família tem em média entre 18 e 23 hectares. Parte desta área pode ser utilizada para o cultivo de girassol. “O que eu mais gostei foi a garantia do contrato de compra do produto. O projeto é muito bom e muita gente vai aderir”, adiantou a presidente do assentamento, Valdirene Souza de Oliveira.
Além de Neurilan Fraga e técnicos da Empaer, também participou da reunião o assessor técnico da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Gilberto de Werk.
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