Estado apóia produtoras de leite da agricultura familiar
mulheres está tocando um minilaticínio com produção diária de 1,8 mil litros de leite. Mais: a produção vem do Assentamento Caetés, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde 53 famílias criam gado cujo preço da compra ao produtor está acima da média do mercado: R$ 0,56, e vende a R$ 0, 85 o litro no mercado no Médio-Norte do Estado.
Do assentamento, o leite vai para creches, escolas e hospitais de Diamantino e Nortelândia por meio da chamada compra antecipada especial da agricultura familiar, do Governo Federal.
Neste fim de semana, o secretário-adjunto de Projetos Estratégicos e coordenador do Programa MT Regional, Neurilan Fraga, visitou a associação, em Dimantino (208 km ao Médio-Norte), ocasião em que reiterou apoio de assistência técnica ao laticínio por meio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). “Temos que apoiar esses pequenos empreendimentos porque a pecuária de leite existe em todos os Municípios de Mato Grosso”, disse o secretário.
Há um ano, o assentamento fornecia apenas 600 litros de leite para o laticínio. Com a melhora no preço pago pelo litro do produto, a produção triplicou, informou a presidente da Associação da Mulheres, Mailza Aparecida Lopes. “É uma iniciativa simples, mas melhorou a vida de muita gente”, contou ela.
Criado em 1996, no assentamento, além do gado, as famílias criam pequenos animais e culturas variadas como milho e feijão. Com a fundação da Associação das Mulheres, em 2000, a pecuária de leite fomentou esta importante cadeia produtiva da região.
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