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Economia
Segunda - 07 de Maio de 2007 às 09:03

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O nível de adulteração em MT esta abaixo da média nacional, tanto para gasolina como óleo diesel, segundo pesquisa realizada pela Central de Combustíveis da UFMT.

“Temos uma das melhores gasolinas do país”, diz o professor pesquisador Edinaldo Castro e Silva, que coordena há mais de 10 anos a Central de Combustíveis do Departamento de Química da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Pelo menos uma boa notícia ao mato-grossense, já que o Estado tem o maior preço de bomba para gasolina no país.

Segundo Edinaldo Mato Grosso segue a média de 3% para a gasolina e 3,2% para o óleo diesel, contra índices de 5,6% no Rio de Janeiro e 5,8% em São Paulo. No Brasil, o nível de não-conformidade é estimado em 6%. Em Mato Grosso, contudo, a média já chegou a 20% em 2005 e a 6% no ano passado.

“Hoje temos um dos mercados mais disciplinados do país na área de combustíveis, a ponto da Shell estar retornando para o nosso Estado devido à organização do setor”, diz o secretário adjunto de Receita Pública da Secretaria de Fazenda (Sefaz), Marcel De Cursi.

Para ele, a Shell decidiu abandonar Mato Grosso há seis anos porque não conseguiu concorrer no mercado cumprindo os marcos regula tórios e fiscais ante os preços que eram adotados à época por alguns postos que agiam de má fé. “O mercado estava confuso, com fraudes tributárias, adulterações e irregularidades diversas”, lembra.

A Sefaz, diante deste quadro, decidiu firmar convênios de delegação de competência com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para fazer a fiscalização regulatória nos postos. “Treinamos funcionários para exercer esse trabalho de manipulação de inspeção química inicial do produto, instituímos controles eletrônicos, lacres e fizemos o recadastramento nas bombas. Isso inibiu a ação dos fraudadores e disciplinou o mercado”.

De Cursi informou que a Sefaz mantém ainda convênio com a UFMT, para o treinamento de funcionários responsáveis pela coleta de amostras nos postos revendedores. Até agora já foram treinados três servidores. A Central conta com uma equipe de 16 funcionários capacitados para realizar este trabalho.





Fonte: Diário de Cuiabá

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