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Segunda - 07 de Maio de 2007 às 08:08

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O público de Malhação não é mais o mesmo. A novelinha jovem que faz sucesso há mais de dez anos na Globo teve queda significativa em sua audiência, que se manteve na casa dos 30 pontos por bom tempo.

A história mudou e nos últimos dois meses o programa ficou abaixo do esperado. Depois de registrar 24 pontos de média e 50% de participação em março, os índices subiram um pouco: em abril marcou 27, com 51% de participação.

Mesmo assim, Malhação tem sido alvo de comentários sobre a insatisfação da direção da Globo quanto à audiência e está longe da época em que chegou atingir 42 pontos de pico, nos tempos de Marjorie Estiano e Guilherme Berenger.

A autora Paula Amaral, descarta qualquer tipo de mal-estar. "Não damos bola para estes comentários. Para nós o que vale é que fazemos um programa de sucesso. O retorno é fantástico, a emissora está satisfeita, temos diretores e atores maravilhosos e um clima muito bacana", afirma. "Seguimos no caminho certo, mas estamos sempre abertos a boas sugestões e críticas."

O surgimento de outras produções, como Alta Estação, da Record, e Rebelde, que no ano passado foi febre no SBT, não assustam a escritora, que desde a temporada de 2006 está à frente do programa - na última temporada ela dividiu a função com Izabel Oliveira, que este ano foi substituída por Márcio Wilson.

"Todas as iniciativas de produção nacional são bem-vindas, mas não vemos relação aí com Malhação", descarta ela, reforçando que o público não se limita aos jovens. "Temos telespectadores de todas as classes sociais, sexo e idades. Têm muitas mães e avós, por exemplo, que adoram assistir à Malhação até para poder discutir determinados assuntos com os jovens que têm em casa", acredita.

A assessoria de imprensa da Globo nega o desgaste do programa e afirma que nos corredores o clima é de satisfação, apesar da queda de audiência. "Estamos de olho na audiência, claro, mas também nas outras formas de comunicação com o público. Um 'feedback' muito importante é o que nos é dado pela direção, equipe e elenco", despista Paula Amaral.

A autora defende seu elenco, também alvo de críticas por ser 'bonitinho demais, mas com talento de menos'. "O critério não é estético, é artístico. A maior parte dos atores é escalada por meio de teste, atendendo a adequação do ator ao perfil do personagem. Uma das características marcantes de Malhação é a de descobrir e desenvolver novos talentos, como no caso da Priscila Fantin, Guilherme Berenguer, Max Fercondini e Fernanda Vasconcellos. Continuamos nesta linha", recorda.





Fonte: O Dia

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