Recomeçam buscas por avião queniano desaparecido
"Dois helicópteros adicionais foram postos à disposição das equipes de resgate, que estão a ponto de sair", disse em Nairóbi o presidente da Quênia Airways, Titus Naikuni.
Os esforços para localizar os restos do avião foram dificultados ontem pelas fortes chuvas, assim como pela densidade da floresta tropical da região na qual acredita-se que o aparelho caiu.
A busca está centrada entre as localidades de Eseka e Eboloa, cerca de 100 km ao sudoeste da capital Yaoundé.
O porta-voz do governo queniano, Alfred Mutua, acrescentou que uma equipe governamental de especialistas, liderada pelo ministro dos Transportes, Chirau Mwakwere, chegou ontem à noite a Camarões para investigar o acidente.
Havia 114 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulação: 35 camaroneses, 15 indianos, sete sul-africanos, dois guinéu-equatorianos e cinco britânicos. Não havia brasileiros na aeronave.
A Quênia Airways divulgou hoje a lista completa de pessoas que embarcaram no vôo KQ507, após ter contatado os parentes ou embaixadas dos diferentes países dos passageiros.
O avião, um Boeing 737-800 adquirido pela Quênia Airways há seis meses e que estava com suas revisões de segurança e manutenção em dia, perdeu o contato com a torre de controle dez minutos após decolar da cidade de Douala na madrugada de sábado.
Um sinal de alarme emitido automaticamente pelos aviões em situação de emergência foi detectado por um navio que trabalhava em águas das ilhas Canárias, e foi a embarcação que deu o aviso às autoridades aeroportuárias de Camarões, segundo Mwangi.
Naikuni assinalou que este sinal pode ser emitido e captado durante 48 horas, mas disse que não foram registrados novos sinais do avião acidentado.
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