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Internacional
Domingo - 06 de Maio de 2007 às 02:40

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Os colégios eleitorais foram abertos hoje na França às 8h (3h de Brasília) para que 44,5 milhões de eleitores votem no segundo turno das eleições presidenciais. Os franceses escolherão o sucessor do presidente Jacques Chirac entre o conservador Nicolas Sarkozy - favorito nas pesquisas - e a socialista Ségolène Royal.

Um milhão de inscritos no censo, residentes nos territórios franceses de Ultramar ou em países do continente americano, já puderam votar no sábado por decisão das autoridades de Paris, e, segundo os primeiros dados de participação, compareceram às urnas mais eleitores que no primeiro turno de 22 de abril.

Outra novidade deste ano é que um milhão e meio de franceses poderão votar nas urnas eletrônicas espalhadas por 77 municípios (cinco a menos que no primeiro), iniciativa que economiza papel e agiliza a apuração, mas que foi criticada por vários partidos.

Os colégios serão fechados às 18h (13h de Brasília) em grande parte da França, mas funcionarão por mais uma hora em cidades como Dijon, Rennes e Tours e por mais duas em grandes centros urbanos como Paris, Marselha, Lyon, Toulouse, Bordeaux e Estrasburgo.

No total há 85 mil colégios eleitorais e os meios de comunicação não poderão publicar pesquisas ou estimativas até que todos estejam fechados.

A imprensa audiovisual preparou vários dispositivos para fazer o acompanhamento da jornada eleitoral.

O Ministério do Interior divulgará dados oficiais de participação ao meio-dia e às 17h (12h de Brasília) e comunicarão as primeiras porcentagens do voto já apurado depois do fechamento dos colégios no território continental francês.

As grandes incógnitas desta jornada são a participação e a repartição dos votos centristas e da extrema direita, e a disciplina da extrema esquerda.

Com 83,77%, a participação no primeiro turno foi a terceira melhor da V República, após as de 1965 e 1974, e espera-se que seja superior na segunda rodada.

A segunda incógnita de hoje é saber como serão divididos os 18,57% dos votos de 22 de abril do centrista François Bayrou, que afirmou que não votará em Sarkozy, sem esclarecer, no entanto, que escolherá Royal.

Outra pergunta aberta é se os eleitores do ultradireitista Jean-Marie Le Pen (10,44%) o obedecerão e se absterão maciçamente, embora as pesquisas apontem que a maioria votará em Sarkozy.

E, por último, os analistas estão interessados em ver como respirará a extrema esquerda (9% dos votos no primeiro turno), pois é a primeira vez que há indícios de que seus líderes pediram o voto para um candidato socialista.





Fonte: Terra

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