Franceses começam a escolher novo presidente
Os primeiros franceses a votar foram os habitantes do pequeno arquipélogo St. Pierre e Miquelon, no leste do Canadá. Eleitores nos Estados Unidos, América Latina e Caribe também já votaram em urnas levadas ao exterior.
Na França, os cidadãos vão às urnas neste domingo para escolher entre a socialista Ségolène Royal e o conservador Nicolas Sarkozy.
O candidato vencedor vai substituir o presidente Jacques Chirac, de 74 anos, que está no cargo desde 1995.
Segundo os correspondentes internacionais, a campanha de Ségolène e Sarkozy foi intensa e atraiu o interesse dos eleitores. No primeiro turno, 85% dos franceses compareceram às urnas.
Ataques mútuos
No último dia de campanha dos dois, na sexta-feira, Royal disse que uma eventual vitória de Sarkozy pode provocar manifestações.
"É minha responsabilidade hoje alertar algumas pessoas sobre o risco da (sua) candidatura em relação à violência e brutalidade que seria provocada no país", disse Royal.
Sarkozy acusou a candidata de quebrar "regras básicas da democracia". Ele disse não entender por que Royal escolheu usar "violência verbal".
"Eu disse à senhora Royal que política deve se fazer com respeito, abertura, tolerância, unidade. Eu sinto que ela está terminando com violência, com uma certa exaltação. A França merece algo diferente."
De acordo com a correspondente da BBC em Paris Oana Lungescu, a ex-ministra do Meio Ambiente e agora candidata socialista, Ségolène Royal, tentou explorar a personalidade polêmica do seu rival na campanha.
O candidato derrotado no primeiro turno, o centrista François Bayrou, disse que não votará em Sarkozy.
Royal e Sarkozy realizaram na quarta-feira um tenso debate na televisão, que foi assistido por aproximadamente 23 milhões de pessoas.
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