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Economia
Sábado - 05 de Maio de 2007 às 09:56
Por: Valéria Cristina

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A oito dias da comemoração do Dia das Mães, que este ano será em 13 de maio, o comércio de Cuiabá ainda não viu o crescimento esperado nas vendas, mas as expectativas são de superar o movimento do mesmo período do ano passado. O presidente do Sindicato Intermunicipal de Tecidos, Confecções e Armarinhos (Sincotec), Roberto Peron, aposta em incremento de 6% no setor, comparando-se com 2006. Conforme ele, o comércio espera aquecimento a partir de hoje, pois o salário dos servidores públicos, por exemplo, já terá sido pago. Já o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, José Alberto Aguiar, não é tão otimista. Como o comércio está em baixa desde o início do ano, ele calcula um aumento de até 3% nas vendas. Mesmo assim, frisa que se houver empate com o ano passado "será de bom tamanho".

Essa cautela nas previsões de Aguiar se deve ao desaquecimento da economia. De acordo com ele, está tudo muito indefinido e o poder aquisitivo do cidadão continua baixo. O Dia das Mães, porém, sempre foi a segunda melhor data de vendas para o comércio, só perdendo para o Natal. Em 2006, Aguiar lembra que as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) no período do Dia das Mães cresceram 15,67% em relação ao ano anterior. Nem todas as consultas se transformam efetivamente em vendas, mas é uma forma de medir a movimentação.

Outro ponto de expectativa positiva do comércio, a partir do mês de maio, é o reflexo do aumento do piso salarial dos comerciários, que passou de R$ 400 para R$ 430 no dia 1º deste mês.

O presidente do Sincotec lembra que o Dia das Mães é a primeira data após o Natal em que o comércio vai tentar uma recuperação nas vendas.

O presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio), Pedro Nadaf, também calcula em 6% o aumento nas vendas, o que ele considera um crescimento razoável quando se leva em conta a situação difícil que o comércio atravessou nos últimos dois anos. Esse incremento, segundo ele, não vai eliminar os prejuízos sofridos, mas sinaliza para um ano positivo.

Nadaf avalia que para tirar até o final deste ano todas as diferenças acumuladas nesses 24 meses seria necessária uma explosão nas vendas, o que não vai acontecer.





Fonte: Gazeta Digital

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