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Cidades/Geral
Sábado - 05 de Maio de 2007 às 08:27

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O casal Gerson e Moema Blatt, diretor de Vigilância e coordenadora do Centro de Zoonose, respectivamente, recebeu apoio e solidariedade de um grupo de 35 servidores da Funasa e agentes de Combate à Dengue. Esses funcionários assinaram uma carta, contestando as denúncias de maus tratos, perseguição e assédio moral que supostamente o casal estaria cometendo - clique aqui e leia a denúncia. Classificam o caso de perseguição, manobra e jogada política para provocar a "queda" de Gerson e Moema, que estão nos cargos há uma década.

A acusação contra o casal partiu de três representantes sindicais com base, segundo eles, na narrativa dos servidores. A carta-denúncia foi entregue ao vereador Dilemário Alencar que, por sua vez, da tribuna da Câmara, na quinta-feira, classificou os fatos de muito graves e pediu que o prefeito cuiabano Wilson Santos e o secretário municipal de Saúde, Guilherme Maluf, tomassem providências.

Solidários a Gerson e Moema, os funcionários do Centro de Controle de Zoonoses afirmam, na carta, que estão indignados a respeito das acusações, para quem foram distorcidas. "Repudiamos as acusações de maus tratos advindos da coordenadora Moema Blatt e do diretor Gerson Blatt, servidores públicos que, com firmeza, honestidade, imparcialidade e justiça vêm construindo com a equipe de funcionários, seguindo o protocolo da secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e do Ministério da Saúde, uma melhor qualidade de vida para todos os que vivem na capital mato-grossense".

Eles contestam pontualmente as denúncias. Sobre corte do ponto, os aliados do casal argumentam que "isso ocorre em função da ausência do funcionário da área de trabalho de acordo com o horário comercial, sem justificativa prévia ou sem apresentação de atestado médico".

Garantem que os servidores recebem vale-transporte ou diárias para que, em caso de necessidade, se deslocar para as diferentes regiões de Cuiabá. "São infundadas as acusações quanto ao servidor ser privado de atender as suas necessidades fisiológicas".

Depoimento

A carta de apoio a Gerson e Moema traz também depoimento de Carlos Gonçalves, funcionário há 30 anos da Funasa. Ele afirma que quando chegou no C.C.Z. "havia apenas o canil e o escritório". Em seguida, faz um comparativo: "Hoje, contamos com ampla sala do Recursos Humanos, biblioteca, laboratório, auditório para 100 pessoas, refeitório e uma grande frota de automóveis". Por fim, conclui: "Falar do doutor Gerson é muito fácil. Trabalho ao seu lado há vários anos e reconheço o seu caráter e competência".





Fonte: RD News

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