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Cidades/Geral
Sábado - 05 de Maio de 2007 às 07:26
Por: Juliana Michaela

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O juiz substituto do Juizado da Infância e Juventude de Cuiabá e titular da 13º Vara Criminal do Fórum de Cuiabá, Adilso Polegato, decidiu nesta sexta-feira contra a internação provisória do filho de 16 anos do secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, Carlos Brito. O jovem irá responder o processo em liberdade pela co-autoria do homicídio qualificado de Cassiano Martins de Oliveira, 19 anos.

Mesmo com a decisão contraria à internação provisória, o juiz acatou a representação do promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude, Manoel Rezende Rodrigues, de que o adolescente pode receber medida de internação sócio-educativa ao final do processo. A pena de internação pode ser de seis meses a três anos.

O processo retornou hoje ao Juizado da Infância e Juventude de Cuiabá. Nos próximos dias devem ser marcadas audiências entre a juíza Sinií Figueiredo; o promotor de Justiça, Manoel Rezende Rodrigues; os advogados de defesa e o rapaz.

A advogada de defesa, Marcela Balieiro Soukef afirmou que o menor não poderia receber internação provisória. "Ele se apresentou às autoridades policiais, ao promotor e auxiliou nas investigações. Além disso o filho do secretário é estudante, tem residência fixa e não possui antecedentes criminais", declarou.

O filho do secretário integrava um grupo de jovens que estavam dentro de um Vectra branco que passou atirando e matou Cassiano no dia 18 de abril. Além do adolescente, são suspeitos do crime Crystopher Pereira da Costa, 20 anos; Bezailton Alto de Souza, 19 anos; Alecxandre Coimbra da Silva Oliveira, 20 anos e Wanderlei de Jesus Dutra, 20 anos. Todos estão presos temporariamente na Polinter.

O motivo do assassinato seria o fato de Cassiano estar namorando a ex-mulher de Crystopher Pereira da Costa, uma adolescente de 15 anos com quem tem um filho.

O delegado responsável pelo caso, Marcio Pieroni está concluindo o relatório, e deverá integrar o inquérito ao Fórum Criminal na próxima semana. Ele aguarda o resultado da balística da arma apreendida ontem para averiguar se é a mesma utilizada no crime. É possível que o Pieroni peça ao juiz a prisão preventiva dos quatros jovens que estão detidos na Polinter.





Fonte: Terra

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