Filho de secretário Brito não será internado por crime
Mesmo com a decisão contraria à internação provisória, o juiz acatou a representação do promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude, Manoel Rezende Rodrigues, de que o adolescente pode receber medida de internação sócio-educativa ao final do processo. A pena de internação pode ser de seis meses a três anos.
O processo retornou hoje ao Juizado da Infância e Juventude de Cuiabá. Nos próximos dias devem ser marcadas audiências entre a juíza Sinií Figueiredo; o promotor de Justiça, Manoel Rezende Rodrigues; os advogados de defesa e o rapaz.
A advogada de defesa, Marcela Balieiro Soukef afirmou que o menor não poderia receber internação provisória. "Ele se apresentou às autoridades policiais, ao promotor e auxiliou nas investigações. Além disso o filho do secretário é estudante, tem residência fixa e não possui antecedentes criminais", declarou.
O filho do secretário integrava um grupo de jovens que estavam dentro de um Vectra branco que passou atirando e matou Cassiano no dia 18 de abril. Além do adolescente, são suspeitos do crime Crystopher Pereira da Costa, 20 anos; Bezailton Alto de Souza, 19 anos; Alecxandre Coimbra da Silva Oliveira, 20 anos e Wanderlei de Jesus Dutra, 20 anos. Todos estão presos temporariamente na Polinter.
O motivo do assassinato seria o fato de Cassiano estar namorando a ex-mulher de Crystopher Pereira da Costa, uma adolescente de 15 anos com quem tem um filho.
O delegado responsável pelo caso, Marcio Pieroni está concluindo o relatório, e deverá integrar o inquérito ao Fórum Criminal na próxima semana. Ele aguarda o resultado da balística da arma apreendida ontem para averiguar se é a mesma utilizada no crime. É possível que o Pieroni peça ao juiz a prisão preventiva dos quatros jovens que estão detidos na Polinter.
Comentários