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Sexta - 04 de Maio de 2007 às 21:08

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Quatro depoimentos estavam marcados para esta tarde no Fórum de Cuiabá referentes ao assassinato do garoto Leonan Bruno Muniz (5). Ele foi morto na manhã do dia 14 de março, na casa dele, no bairro CPA II, em Cuiabá. A justiça pretendia ouvir o pai de Leonan, a irmã da vítima, a babá de Leonan e o filho dela.

"Trabalhei oito dias [na casa de Leonan]. No dia que aconteceu, seria o nono dia. Eu pensava que era uma fatalidade. Mas como não foi uma fatalidade, queria saber quem matou essa criança", disse a babá Maria Helena da Silva Nogueira.

A avó de Leonan, Erenice de Souza, pede a guarda da irmã dele, que está no Lar da Criança. "O promotor falou para mim que a guarda seria minha", disse Erenice, que também defendeu a filha de ter cometido o crime. "Não, ela falou para mim que não fez", completou a avó sobre o possível envolvimento da filha, Miguelina Miranda Muniz Índio, no assassinato do próprio filho.

O depoimento mais esperado era o da filha mais velha de Miguelina, de sete anos. A pedido do Ministério Público, não foram permitidas imagens do depoimento. A garota ainda está muito abalada com a morte do irmão. Ela disse que estava sozinha em casa com Leonan e que chegou a ouvir os gritos de socorro dele, mas não se levantou da cama. A garota teria sido acordada um pouco mais tarde pelo filho da babá, que estava do lado de fora da casa. A irmã ainda afirmou que o balde onde Leonan foi encontrado sempre ficava no mesmo lugar, cheio de água, devido a um vazamento no chuveiro.

A princípio, a morte de Leonan Bruno foi anunciada como um afogamento. O laudo determinou que a causa da morte foi asfixia mecânica e não afogamento. "Serão ouvidas as testemunhas de acusação, depois de defesa. Ela [Miguelina] estando presa, creio que em 81 dias já encerra a instrução processual", disse o promotor de Justiça João Gadelha.





Fonte: TV Centro América

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