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Nacional
Quinta - 03 de Maio de 2007 às 21:46

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Contrariando as expectativas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não assinou hoje em Uberaba, o protocolo de intenções para a construção do alcoolduto para escoamento da produção de álcool para a exportação. O projeto prevê a instalação de um ramal de 1.150 quilômetros entre os municípios de Senador Canedo (GO) a Paulínia (SP). Hoje, após a solenidade de abertura da 73ª Expozebu, o presidente afirmou que o projeto vai sair, mas não justificou o atraso na assinatura do protocolo. "O alcoolduto vai sair, porque ele está no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e até 2010 nós teremos que ter o duto passando por essa região".

As cidades de Uberaba (MG) e Ribeirão Preto (SP) estão na rota do empreendimento, que deverá consumir um total de R$ 4,1 bilhões previstos no PAC para o setor e garantir, por meio da interligação com o Porto de São Sebastião (SP), a exportação de 3,5 bilhões de litros de álcool por ano, a partir de 2011.

O fornecimento do álcool exportado que passará pelo duto virá da parceria entre Petrobras, a trading japonesa Mistui e o setor privado. A obra está na faixa de domínio de um oleoduto já existente, o que, em tese, desobrigaria desapropriações ou estudos de impacto ao meio ambiente. A implementação do projeto ainda depende da assinatura de um contrato com o governo japonês para a importação de etanol brasileiro.

A parceria prevê ainda a construção de 40 destilarias de álcool, a maioria no entorno entre a ponta e o meio do alcoolduto, em Goiás, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Hoje, em discurso, Lula afirmou estar "convencido que a produção do álcool e do biocombustível é irreversível e o mundo vai se curvar aos combustíveis renováveis".





Fonte: AE

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