Assembléia Geral dos professores discutirá reivindicações da categoria
Antecedendo a Assembléia os membros do conselho de representantes de todas as sub-sedes do estado se reunirão nos dias 5 e 6, para analisar as questões primordiais de cada região. As questões levantadas na reunião do conselho serão apresentadas durante a Assembléia Geral. Também farão uma análise do trabalho que desempenharam durante os quatro primeiros meses deste ano.
Conforme o presidente do Sintep, Gilmar Soares, os professores entregaram em março uma pauta com as reivindicações de maior urgência para a categoria ao governo do Estado. Porém até o momento não tiveram nenhuma resposta, esse atraso está prejudicando a categoria de escolher uma postura diante da situação. "O governo está criando uma situação muito cômoda para eles. A indefinição que tiveram sobre o novo secretário foi outro empecilho para a tomada da decisão",reclama Gilmar Soares.
A categoria afirma que o principal descontentamento com o governo do estado é em relação a questão salarial. Os professores estaduais atualmente têm um piso salarial de R$723,00. Para uma maior valorização dos profissionais eles estão reivindicando um piso de R$1050,00.
A assembléia também discutirá outros pontos que gera descontentamento para a categoria como, por exemplo, o repasse bimestral das verbas para as escolas, a realização de concursos, a aplicação de 35% da receita de Mato Grosso, atualmente o Estado disponibiliza somente 25%. A imediata implantação e pagamento da elevação de classe e nível e o indeferimento imediato dos processos de aposentadoria que estão encalhados na Seduc. Outra reclamação dos professores é em relação às reformas feitas nos prédios que são de péssimas qualidades.
Para o presidente do Sintep todos os esses fatores impedem que a educação de Mato Grosso tenha uma melhor qualidade deixando entre os estados que tem a pior educação do país.
O Sintep ainda não tem uma definição do será feito, tudo dependerá da resposta do governo do Estado. Pode haver movimentos dentro das escolas ou até mesmo uma paralisação.
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